Sekiya

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Tudo que Sekiya postou

  1. Esta troca de óleo aos 5 mil km eu acho exagerada por parte da GM. Eles deixam até uma área no manual para a concessionária carimbar e fazer com que o consumidor acredite que a troca é obrigatória e que influencia na garantia de 3 anos. O duro é aguentar as concessionárias te ligando para agendar a troca de óleo, sendo que elas nem perguntam se o carro sofre uso severo. O pior de tudo é ter ouvido do vendedor que a troca de óleo é a cada 5 mil km sendo que eu já tive outros carros GM e ainda li bem o manual antes de buscar o carro. Achei melhor nem discordar com ele para não prolongar a entrega. Atualmente, diga-se a partir dos modelos 2017, todo motor sai com o primeiro enchimento com o óleo 0W20 sintético. Óleo que aguenta 10mil km ou 1 ano tranquilamente. Trocar com menos que isso e sem fazer uso severo, é jogar dinheiro fora. Não vai fazer mal para o motor. O que acaba com o motor é deixar o carro sem óleo. Quanto aos lubrificantes utilizados na linha Onix/Prisma, acontece que quando lançaram o carro, os demais carros da linha GM com o motor 1.0 e 1.4 Econoflex utilizavam óleo 5W30 SEMI SINTÉTICO API SL. Na época, só a ACDELCO fornecia o óleo sob a fabricação da CHEVRON, conhecida como TEXACO/HAVOLINE. Mas com a introdução do motor SPE/4, o óleo usado tornou-se sintético, API SN, mas de mesma viscosidade, o que causou muita confusão nas informações, uma vez que Celta, Agile e Cobalt estavam em linha, mas usavam o óleo semi. Concluindo, o óleo 5W30 AC Delco é da Chevron/Texaco/Havoline. Os Dexos 1 (da embalagem preta) era fornecido até recentemente pela Cosan/Mobil. Atualmente, os Dexos 1 são fornecidos pela Raizen/Shell. Quanto aos 0W20, já vi AcDelco (Chevron) e Dexos 1 (Raizen) e também o feito pela Cosan, mas que estão sendo substituídos. Estes todos, sendo sintéticos, API SN são todos bons óleos. Ter escrito DEXOS não faz dele um melhor óleo nem pior, apenas foi testado e homologado para esta classificação. No fundo, é tudo a mesma coisa. Basta respeitar o grau de viscosidade e buscar uma classificação API mais recente sempre.
  2. Fbmd, imagino a sua revolta, mas na minha opinião, retribuir o mesmo aos que fazem o mal a você, é se igualar a eles. Não vejo muita vantagem em investir seu tempo e seu dinheiro na educação de quem nunca pensou ou pensará no próximo. Mas se o moralismo estiver fora de questão, nem adianta investir na iluminação nos faróis de neblina, já que eles estão localizados em um ponto muito baixo e seu foco é aberto. Talvez lâmpadas de LED H4, mas a maioria não tem LED de alta muito forte. Agora, se quiser algo forte, procure pelas barras de LED utilizadas por jipeiros e afins. A estética não é das melhores, mas a iluminação é absurda.
  3. Menos mal Renato. Mas é bom ter cuidado com este câmbio a fim de evitar gastos e aborrecimentos. Como não dá para saber exatamente o que está acontecendo com câmbio do seu carro, comece pelo mais simples, tal como verificar o nível do óleo (se tiver muito baixo influencia as trocas de marchas), que é um pouco trabalhoso e talvez uma troca do óleo caso não tenha feito (embora a GM diga que é desnecessário, eu acho válido a troca preventiva).
  4. Cleidson, esse barulho normalmente é a borboleta do TBI abrindo e fechando. Com a ignição ligada, a borboleta abre se pisar no acelerador, mesmo ela sendo eletrônica (e não a cabo).
  5. Junyroman, a sangria dos freios é fácil de se fazer. Só arrume um ajudante para bombear o pedal do freio. Eu não recomendo a retirada do reservatório porque as vedações junto ao cilindro mestre podem não aguentar e vazar. Para começar, pegue uma seringa e retire o máximo de fluido do reservatório. É bom porque dá para sugar sujeiras do reservatório. Se não tiver muito sujo, esgote o reservatório bombeando no pedal mesmo e abrindo o sangrador (pode ser de qualquer roda). Utilize um reservatório transparente e mangueiras transparentes (3mm ou 5mm dependendo do tamanho do parafuso sangrador) para fazer a sangria. Depois de retirado todo o fluido, abasteça com o fluido novo. A sequência normalmente é da roda mais distante para a mais próxima, como você disse. Isso é apenas para evitar o contato do fluido novo com o velho no circuito. Mas como todos agora tem ABS de 4 canais, praticamente depois do módulo o fluido corre independente em cada linha. Então dá para seguir qualquer sequência desejada. Para sangrar é conectar o reservatório e a mangueira no parafuso sangrador; pedir para uma pessoa bombear o pedal; segurar pressionado; e abrir o sangrador. E ir repetindo até sair o fluido novo e sem bolhas de ar. Há uma recomendação em veículos mais antigos e com possível dano preexistente no cilindro mestre para não bombear e pisar no pedal até o fundo. Assim seria interessante limitar o curso do pedal do freio com algum calço. Mas em carros novos praticamente não há a necessidade disso. Por fim, não esquecer de sangrar o sistema de embreagem, que utiliza o mesmo fluido de freio. O procedimento é quase igual, mas a sangria normalmente se dá por gravidade (abrir o parafuso sangrador até escorrer o fluido velho sem bombear o pedal de embreagem).
  6. Jhonnes, dependendo do tempo que a coifa está rasgada e o grau de contaminação de sua graxa, pode ou não ter havido desgaste. Mas isso só vai ser possível constatar se desmontar o conjunto. De qualquer forma, o problema precisa ser corrigido. Se precisar trocar e não tiver o $$, limpe e troque a coifa e junte o dinheiro para uma posterior troca. Só não deixe assim. A mão de obra para troca da homocinética ou da coifa não é pra ser tão cara, pois é só soltar a ponta de eixo e talvez o pivô (no máximo tem que soltar a fixação do amortecedor). Coisa simples e rápida. Se fosse do lado da trizeta, o trabalho seria um pouco maior.
  7. Renato, o câmbio automático do Prisma/Onix é problemático mesmo. O câmbio é GF6, com o nome técnico de 6T30. O mesmo é utilizado do Onix, Spin, Cobalt, Sonic e Cruze de 1ª geração. Se você pesquisar, irá encontrar inúmeros problemas no Cruze com o mesmo câmbio. Reclamação de trancos, demora na troca das marchas, marchas travadas não são raras. Em casa, temos um Cruze 2012 com o mesmo câmbio e às vezes ele dá trancos leves, outras vezes em aceleração plena, parece que escapa a marcha e depois volta a engatar. Já houve uma vez em que o carro deu um tranco forte ao engatar a ré. Em uso normal, o carro é ótimo e anda sem problemas. Ele está hoje com 43 mil km e já fiz a troca de óleo preventiva. Este mesmo carro, já sofreu uma reprogramação do câmbio logo na primeira revisão em 2013 e adição de óleo, e melhorou o comportamento do modo sequencial. Vendo informações de vídeos no Youtube, vi que o 6T30 tem um problema crônico nos anéis trava do tambor do câmbio, que acaba se rompendo e danificando o próprio tambor. Parece que o problema acaba afetando diretamente a 3ª e a 5ª marcha e ré. Por isso, dizem que se o carro tiver alguma anomalia nessas marchas, recomenda-se uma revisão no câmbio, antes que o prejuízo seja maior. Porém, nada impede também que seja algo relacionado ao gerenciamento eletrônico do conjunto motor/câmbio. Talvez, valha a pena plugar um scanner e verificar os parâmetros de câmbio e motor.
  8. Eu tive esse problema também. Mas li em algum outro fórum ou tópico aqui mesmo que é um problema relacionado ao Android Auto. E realmente era. Pluguei o celular novamente, abri o Android Auto e sai. O som voltou ao normal.
  9. O motor é o principal produtor de vácuo para o freio em qualquer veículo, porém a linha Onix/Prisma Automática possui sim bomba de vácuo elétrica, desde o seu lançamento. O seu uso provavelmente esteja relacionado a programação do câmbio AT que acaba abrindo a borboleta da TBI sem intervenção do acelerador para aumentar a rotação e manter a lubrificação do câmbio. Para ilustrar minha afirmação: Eu vi o vídeo, e este ruído é semelhante ao da bomba de vácuo elétrica. Pode reparar que o pedal do freio, mesmo com o carro desligado (e ignição ligada) nunca fica duro igual a qualquer outro carro. E ele aciona exatamente logo após pisar no pedal, pois isso libera o vácuo do servo. Fique tranquilo que isso não afeta a segurança, pelo contrário, aumenta. Temos um Cruze AT e este também possui a bomba de vácuo e faz o mesmo ruído. O Prisma AT que temos também faz o mesmo ruído. Inclusive ao girar a chave na primeira partida do dia, pois o vácuo se perde. Faça um teste simples: com o motor e ignição desligado, pise no pedal do freio até ficar pesado. Após isso, ligue somente a ignição e ouça o barulho da bomba. Depois pise no pedal e veja se ele ficou macio novamente.
  10. Os modelos automáticos possuem uma bomba de vácuo elétrica que aciona assim que se reduz o vácuo no servo freio do carro. É um ruído "robotizado". Agora se for um "barulho de ar", pode ser o vácuo do servo freio sendo liberado. Isso só acontece com o motor e chave de ignição desligados. Ainda assim, somente em alguns modelos de veículos que o ruído é audível. No Onix eu não sei.