jordan

Administrador
  • Total de itens

    806
  • Registro em

  • Dias Ganhos

    38

Tudo que jordan postou

  1. Você já postou esta pergunta em outro tópico, é só aguardar quem alguém irá responder, não tem necessidade de criar outro tópico no mesmo dia.
  2. Depois de 30.000 quilômetros rodados, chegamos ao final da nossa primeira Avaliação 365, feita com um Chevrolet Onix LT 1.0. O veículo foi comprado em 9 de novembro de 2012, por R$ 35.890. Neste valor o modelo veio equipado com todos os equipamentos possíveis para essa versão mais a pintura metálica. Na época, o modelo era visto como o responsável por uma revolução no segmento dos carros populares, juntamente com o Hyundai HB20, afinal entregava mais espaço que a média, conforto ao rodar, bancos macios, design moderno e também alguns acessórios que geralmente não viamos nos modelos 1.0, como a central MyLink… essa avaliação tinha tudo para ser ótima e não apresentar muitos percalços. Mas não foi exatamente o que notamos. Começamos nossa avaliação com uma viagem de 2.000 quilômetros até Santa Catarina, onde percebemos várias qualidades do Chevrolet Onix. Ele se mostrou um carro silencioso, confortável e com um fôlego razoável para um carro 1.0. Mas depois vieram alguns problemas, como revisões caras e defeitos que de maneira alguma deveriam acontecer em um carro tão novo e tão pouco rodado, ainda mais se considerando que a maior parte da quilometragem, em torno de 70%, foi feita em estradas. Abaixo falamos do Onix dividindo nossas impressões em tópicos, e assim faremos na conclusão de todos os modelos que passarem por nossa Avaliação 365. Motor/câmbio O motor 1.0 do Onix não é aquele primor de modernidade, se trata daquele motor da Família I que existe a mais de 20 anos em nosso mercado. Atualizado, ele ficou um pouco mais leve e agora tem até 80 cavalos. Mas seu funcionamento é de certa forma suave. O câmbio tem engates razoavelmente precisos, e a alavanca um pouco mais curta que de outros modelos da Chevrolet ajuda na hora das trocas. Desempenho O desempenho é aquele esperado de um carro 1.0, em certas horas inferior a este nível. Junte a isso o fato de que o Onix pesa mais de 1.000 quilos em todas as suas versões e verá que se trata de um carro que exige paciência no uso diário. Dentro da cidade isso não é notado tão facilmente, acontece mais quando temos quatro ou cinco pessoas a bordo e o ar-condicionado está ligado. Na estrada a situação fica pior. Em estradas com muitas subidas e descidas, como acontece em Minas Gerais, o popular perde o fôlego rapidamente se tivermos mais de duas pessoas dentro, então constantes trocas de marcha são necessárias. As rotações do motor ficam muito altas andando a 110 km/h, como é comum em modelos 1.0. Compramos essa unidade 1.0 pois no segmento dos populares são muitas pessoas que compram carros com motor “mil”. Mas para uso pessoal teríamos escolhido um 1.4, sem a menor dúvida. Consumo O consumo do Onix é alto. Como sabemos, peso alto, carroceria volumosa e motor 1.0 não combinam. Assim que compramos o carro marcamos 8,7 km/l com gasolina na cidade, com ar-condicionado ligado o tempo todo. Depois, com o passar do tempo, notamos que este consumo melhorou um pouco, ficando na casa dos 9,5 km/l. Mas ainda assim é um consumo ruim, visto que o carro é usado na cidade muitas vezes sem ar-condicionado ligado (aqui na região o clima é frio no inverno). Na estrada, a mesma coisa: ficamos muito longe das marcas de 18 ou 19 km/l conseguidas pelos populares mais econômicos de nosso mercado e não passamos dos 14 km/l. É uma diferença muito grande. Suspensão O Onix 1.0 tem uma suspensão macia, que te satisfaz em uma tocada tranquila mas que assusta um pouco quando o motorista quer andar um pouco mais rápido. Mas isso não é muito um problema pois andar rápido com carro 1.0 é algo que não acontece com muita frequência. Na estrada, percebemos uma boa estabilidade graças ao entre-eixos longo e também aos pneus um pouco mais largos. Ruído interno Nas primeiras centenas de quilômetros rodados com um Onix novo o motorista se surpreende ao perceber um nível de ruído de carro de categoria superior. Serviços em concessionária As concessionárias fazem os serviços corretamente. Marcamos as peças a serem trocadas e elas sempre foram substituídas, nunca tentaram nos enganar neste ponto. Mas o papel da concessionária acabou se resumindo a isso. Parece que elas não sabem fazer nada além do programado. As concessionárias Chevrolet não resolvem problemas sobre os quais os proprietários reclamam. Nas revisões que fizemos com o Onix, sempre reclamamos de problemas do carro, e nessas ocasiões ou o mecânico autorizado diz que não conseguiu reproduzir o problema (não é verdade) ou ele diz – acredite se quiser – que “é assim mesmo”. O problema do cheiro de gasolina dentro do carro também não foi resolvido. Preço das revisões Este ponto foi criticado em algumas reportagens de nossa Avaliação 365. As concessionárias Chevrolet fazem uma empurroterapia bem forte, oferecendo serviços desnecessários que levam a revisão a custar mais do que o dobro do valor oficial da Chevrolet. Vimos a revisão de 20.000 quilômetros ser oferecida por quase R$ 900. Mas este não é o único problema. Para um carro popular, o Chevrolet Onix tem revisões bem caras. Elas sempre ficam acima dos R$ 400, o que é muita coisa para quem tem um carro 1.0 na garagem e convenhamos: é muita coisa apenas para trocar óleo e um filtrinho aqui ou outro ali. A marca não pode reclamar que a grande maioria dos veículos comprados não fazem sequer uma revisão em concessionária. Qualidades As principais qualidades do Onix são: baixo nível de ruído interno, espaço para os ocupantes e suspensão macia. O sistema MyLink, apesar de apontado como uma central super simples por nossos leitores, é bem interessante para um carro do preço do Onix. Os faróis que se acendem quando destravamos o alarme também é uma boa adição a um modelo deste segmento. Defeitos Não gostamos do consumo alto, do desempenho fraco e também do carro ter apresentado muitos problemas, conforme você vê abaixo. Problemas apresentados 1.945 km – Escape fazendo um barulho diferente, parece que o silencioso está furado 2.265 km – Tampa do porta-malas com barulho 3.576 km – Maçanetas externas com um líquido escuro escorrendo (problema não resolvido) 4.321 km – Ré ruim de engatar (este é um problema crônico de modelos 1.0 da marca) 10.521 km – Revisão de 10.000 km feita – concessionária não troca filtro de combustível 12.657 km – Marcador digital de combustível não mostra tanque cheio, mesmo enchendo até a boca 14.932 km – Sistema MyLink trava completamente, aparecendo uma mensagem de erro, mas logo em seguida volta ao normal 15.491 km – Barulho na dianteira ao esterçar o volante (problema não resolvido) 20.345 km – Revisão de 20.000 km feita – orçamento muito acima do preço de tabela da GM 24.512 km – Volta o barulho ao esterçar o volante 26.790 km – Cheiro muito forte de gasolina dentro do carro sempre que o tanque está acima da metade (problema não resolvido) 28.933 km – Faróis apagam durante condução, necessário parar o carro e desligar tudo 29.014 km – Faróis apagam novamente, mas voltam a funcionar em seguida 30.000 km – Revisão de 30.000 km feita – problema do cheiro de gasolina não foi resolvido Como se percebe, a lista acima é bem ampla. Você pode ver maiores informações no histórico do Onix. Foram nada menos que 13 ocorrências em 30.000 quilômetros, ainda por cima em um carro muito bem tratado e usado na maior parte do tempo nas estradas, em velocidades permitidas por lei. Os primeiros problemas sumiram milagrosamente. Não notamos mais nenhum barulho no escapamento nem na tampa do porta-malas. E dizemos “milagrosamente” pois as concessionárias visitadas na época não tinham resolvido o problema. As maçanetas externas com um líquido escuro escorrendo continuam com este problema até hoje. A ré continua ruim de engatar, e quando esterçamos o volante, ainda temos barulhos estranhos na suspensão dianteira. Este problema da suspensão, o mecânico teve a cara de pau de dizer que é assim mesmo ANTES de sequer mexer no carro. O MyLink continuou travando, mesmo depois de feita uma atualização no seu sistema, e o marcador de combustível voltou a marcar corretamente após a troca da bóia. O cheiro forte de combustível com o tanque cheio continuou, mesmo com pedidos nossos de uma verificação sobre isso na revisão dos 30.000 quilômetros. Mais uma vez as concessionárias da marca mostram que não se importam muito com problemas que tem de ser resolvidos em garantia. E fora isso temos algo muito esquisito que aconteceu apenas alguns dias atrás. Os faróis do Onix se apagaram, sem motivo aparente. Tivemos de encostar o carro, desligar o motor, desligar todas as luzes e ligar de novo. Aí perguntamos: e se isso acontece em uma estrada, com chuva, e o veículo fazendo uma curva? Conclusão A conclusão que tiramos é que o Onix tem suas qualidades, mas hoje para nós ele não é nem de perto o carro que imaginávamos no começo da avaliação. Ele tem sim suas qualidades, está acima de populares mais antigos no mercado, mas infelizmente ele se mostrou um carro com desempenho fraco, consumo alto, vários problemas estranhos e uma rede de concessionárias que não resolve nada. Acaba não sendo um bom negócio. Ainda mais se levamos em conta os sucessivos aumentos de preço do Onix nos últimos meses, elevando o preço do modelo que compramos de R$ 35.890 para mais de R$ 38.000. Já a versão LT com motor 1.4 tem um conjunto melhor, com desempenho satisfatório e também consumo ótimo, como atestamos quando avaliamos o Onix 1.4. Venda/Avaliação de mercado Este Chevrolet Onix não será vendido agora. Ele continuará sendo usado por algumas pessoas de nosso relacionamento por um certo tempo. Mas mesmo assim, pesquisamos qual é o valor dele de mercado neste momento e percebemos que carros da mesma versão, com o mesmo pacote de equipamentos e com a mesma quilometragem estão sendo vendidos por algo em torno de R$ 31.000. Para entregarmos ele em alguma concessionária ou loja de venda de carros o valor oferecido fica na casa dos R$ 26.000 a R$ 27.000. Fonte: Notícias Automotivas
  3. http://clubedoonix.com.br/forum-85/announcement-16-como-postar-imagens-no-f%C3%B3rum/
  4. ou tira e coloca o fusível.
  5. Para efeito de garantia a revisão tem que ser feita a cada 10.000Km ou 1 ano, não existe essa troca a cada 6 meses ou 5.000km, isso é apenas uma recomendação.
  6. Já está liberado, pode editar.
  7. A cidade não aparece para todos porque houve uma mudança no campo devido a migração do fórum. Assim que as pessoas foram atualizando o perfil vai aparecendo.
  8. Está previsto um modelo diferente, temos que aguardar.
  9. Já está encomendado. Só aguardar um pouco.
  10. jordan

    Onix 1.0 vs Celta 1.0

    Não é permitido tópico sobre rachas. Confira as regras do fórum: http://clubedoonix.com.br/topic/9222-regras-de-utiliza%C3%A7%C3%A3o-do-f%C3%B3rum/
  11. Use somente um post para não ser alertado por flood.
  12. Tapatalk instalado.
  13. Tenta editar agora. Somente membros com mais de 50 posts poderão editar o título do perfil.
  14. jordan

    Versões do Chevrolet Onix

    Preços atualizados.
  15. Peço um pouco de paciência, aos poucos vamos arrumando o fórum. Já estamos ciente deste "problema".
  16. jordan

    Novo fórum

    Pessoal peço para tenham paciência pois alguns ajustes ainda estão sendo feitos. Infelizmente como o fórum veio de uma conversão do MyBB alguns problemas terão que ser arrumados, para isso conto com a colaboração de todos para podermos ajeitarmos tudo. Qualquer problema podem postar neste tópico mesmo.
  17. A GM não deverá anunciar oficialmente o investimento de R$ 2,5 bilhões em São José dos Campos/SP. Pelo menos não agora. A montadora americana está estudando o que deverá lançar futuramente no país. O motivo é a recente mudança no perfil de compra do consumidor brasileiro. O fabricante já fechou acordo sindical na região, mas agora depende da definição de produto e de sua viabilidade. Dos 11 lançamentos que a GM fez nos últimos 20 meses, todos apresentaram maior participação das versões mais equipadas no mix de vendas. Para a montadora, isso nunca aconteceu aqui. Os consumidores estão atrás de carros com maior nível de conectividade a bordo, fato que o dispositivo MyLink hoje é presença garantida na maioria dos produtos da Chevrolet. Devida essa mudança de perfil, a GM teve que alterar o cronograma dos projetos futuros para definir que produto irá introduzir no mercado. O recente projeto Jade é associado aos R$ 2,5 bilhões para o Vale do Paraíba, de acordo com fornecedores. O modelo em questão seria um popular de entrada para substituir o Celta e eventualmente o Classic. A montadora não confirma, mas também não nega. Como os consumidores estão migrando de carros básicos para modelos mais equipados, os custos de desenvolvimento de um automóvel dessa categoria terão de ser atualizados para cima, a fim de atender às exigências dos compradores. A GM diz que o valor total de investimento no Brasil deverá ser maior que os R$ 2,5 bilhões anunciados. A empresa mencionou que conectividade a bordo não era considerada anteriormente. Além de novos produtos, a GM também foca no aumento da capacidade fabril. Atualmente as fábricas de Gravataí/RS e São Caetano do Sul/SP estão operando em capacidade máxima. A unidade gaúcha já foi ampliada recentemente. Por isso, os investimentos em aumento da produção deverão ficar em São José dos Campos/SP. Enfim, parece que o sucessor do Celta poderá ser bem mais equipado que o modelo atual. Fonte: Notícias Automotivas
  18. No final de cada tópico tem a opção para subscrevê-lo, assim a cada post novo você recebe uma notificação.
  19. Ok, se precisar eu falo sim. Obrigado.
  20. É proibido sim anúncio de veículos.
  21. No próprio manual tem a informação (pág. 261): Sem ar condicionado - 80 A Com ar condicionado - 100 A
  22. Os adesivos esgotaram. Tem que esperar o próximo lote.
  23. A General Motors do Brasil está silenciosamente substituindo uma importante peça do motor dos modelos Onix, Prisma, Cobalt e Spin. A prática, que talvez possa ser configurada como "recall branco", vem acontecendo sem divulgação pública e envolve a troca das travas e das válvulas de admissão dos motores 1.0 e 1.4. As peças apresentam um problema de fabricação que impede seu funcionamento adequado, o que pode levá-las a quebrar e afetar o funcionamento do motor. Segundo resposta oficial da GM do Brasil para a reportagem de Autoesporte, "algumas unidades de veículos Chevrolet ano-modelo 2013, todas com quilometragem rodada inferior a 20.000 quilômetros, podem necessitar, após uma verificação técnica, da eventual substituição das travas das válvulas de admissão e escapamento, face à falta de tratamento térmico destas travas pelo fornecedor, o que pode interferir na durabilidade dos componentes". À reportagem, a marca não revelou o número de unidades envolvidas no problema. Proprietários do modelo Onix relatam que o hatch perde potência repentinamente. Autoesporte localizou ao menos dez relatos semelhantes de diversos estados do país e, na grande maioria dos casos, os veículos tinham cerca de 10 mil quilômetros rodados quando começaram a apresentar falhas. Orientadas pela GM, as concessionárias têm agendado um “atendimento especial” para os clientes que levam seus carros às oficinas, mas não esclarecem a natureza do problema ou que a falha é recorrente. "Esta situação não representa qualquer prejuízo ao desempenho ou à segurança dos veículos. A rede de Concessionárias Chevrolet está preparada tecnicamente para o serviço e tem realizado contato telefônico com os proprietários dos veículos, para convidá-los a comparecer a uma concessionária Chevrolet para o procedimento de verificação e eventual substituição das travas. O serviço dura em média duas (02) horas e não tem custo para o cliente", informa o comunicado da GM do Brasil enviado a Autoesporte. Funcionários da rede autorizada Chevrolet confirmaram que o procedimento em questão é uma "campanha interna" da montadora para evitar problemas que foram diagnosticados nas travas de válvula. Segundo eles, há uma lista de chassis dos veículos envolvidos na campanha, e proprietários dos carros com este problema não são comunicados oficialmente. O reparo é feito quando o veículo passa pela concessionária para revisão periódica ou algum outro serviço. Foi o que aconteceu com o analista de marketing Alfredo Mainenti. Seu Onix não apresentou nenhum problema no motor, mas mesmo assim teve de passar pelo “atendimento especial” em uma concessionária no Rio de Janeiro. Após realizar a revisão periódica de 10 mil km, mesmo sem notar qualquer tipo de problema em seu carro, Alfredo foi orientado pela oficina a retornar em poucos dias para a troca das válvulas de admissão e escapamento. “Eles me falaram que era um atendimento especial. Na mesma hora eu falei ‘atendimento especial? Isso é recall’, mas eles disseram que não se tratava, pois não representava riscos à segurança”, conta Mainenti. No entanto, ao ligar para a central de atendimento para agendar o procedimento, Mainenti diz que a atendente se referiu ao caso como recall. A marca identificou o chamado com a orientação técnica "IT 030G/13", código usado pela GM para classificar o procedimento de substituição das válvulas. Outro ponto polêmico é como configurar o defeito como falha de segurança: numa ultrapassagem, a perda de potência pode ou não representar risco de acidente? O professor de engenharia mecânica da FEI, Silvio Shizuo, explica que defeitos nas travas das válvulas de admissão e escapamento podem causar perda de cerca de 25% da potência no motor. “Um veículo com menor potência vai sentir mais essa perda, um motor 1.0, por exemplo”, explica. Segundo ele, especialmente motores maiores poderão continuar funcionando com apenas três cilindros, mas com menos força e produzindo ruídos. Perda de potência é principal problema O Onix de Eduardo Teixeira tinha pouco mais de 7 mil km rodados quando, em uma estada de Minas Gerais, começou a perder potência, e a luz que alerta para problemas com a injeção eletrônica apareceu no painel. O carro havia sido comprado sete meses antes, e teve de ser guinchado para a concessionária. Da oficina saiu o diagnóstico: a haste da válvula havia se soltado e seria necessário substituir a junta do cabeçote, o balancim da válvula e a junta do coletor de admissão. Um conserto de importantes peças do motor que não sairia por menos de R$ 1.483. Em uma de suas visitas à oficina, Teixeira notou que um dos pistões havia sido avariado por conta do problema, mas não seria substituído. “Questionei o chefe de oficina se o pistão seria trocado e ele me informou que não”, conta. Apesar de o reparo ter sido coberto pela garantia, Teixeira não quer continuar com o carro e passou a exigir a troca do veículo por um novo. Ele alega que as diversas alterações feitas no motor original depreciam o valor final do veículo. Assim, o Código do Consumidor ampararia a substituição, mas a montadora se negou a realizar a troca. Atualmente, o Onix está estacionado em Divinópolis, a 100 km da capital Belo Horizonte, e espera por uma perícia judicial. Menos paciência teve Guilherme Torbitoni. Quando o analista e sua esposa Priscila Sousa decidiram trocar o Prisma que possuíam, optaram pelo recém-lançado Onix. O design do lançamento e a confiança que tinha com a montadora pesaram na decisão. “Eu tenho uma Montana e meu sogro tem um Cobalt. Minha mulher tinha um Prisma que nunca tinha dado problema e dei como forma de pagamento”, conta. O carro de Torbitoni começou a apresentar pequenos problemas com 150 km, mas foi quando o odômetro marcou 3 mil km que a “novela”, como o proprietário se refere ao caso, tomou proporções maiores. “A luz de injeção eletrônica acendeu e o carro ficou sem força, como se tivesse com um cilindro a menos, não desenvolvia velocidade”, conta. Os diagnósticos oferecidos pela oficina da concessionária em São Paulo afirmavam que se tratava de problema no sensor que detecta o fechamento do capô e que uma vela havia queimado. Além destes reparos, o veículo também teve a ventoinha e o chicote do motor trocados. Os reparos não solucionaram o problema, e o casal precisou levar o carro mais sete vezes a oficinas autorizadas pela Chevrolet em menos de três meses. Quando há defeitos nas travas das válvulas, é comum que o pistão se choque contra a válvula, causando, além da perda de potência, danos às peças. “A trava é justamente para unir a mola com a válvula. Se danificar a trava, a válvula fica solta. Então, o pistão bate na válvula e causa dano.Também faz barulho porque o pistão começa a bater na válvula e perde o sincronismo”, explica o professor de engenharia mecânica da FEI, Silvio Shizuo. Apesar de perdas de potência serem comuns também em outras situações, como altas temperaturas de dias quentes, uso excessivo de gasolina e dirigir com cargas muito pesadas no veículo, o especialista também confirma que os propulsores são fabricados com uma margem significativa para poderem atuar nessas condições sem apresentar os problemas relatados. Lançamento, Onix coleciona problemas Desde seu lançamento, o Chevrolet Onix já esteve envolvido em três recalls, por problemas distintos. No início do ano, 7.265 unidades do ainda novato foram envolvidas em um chamado por conta de problema nas rodas de aço, que poderiam cortar a parte interna dos pneus. Em junho, a razão para o chamado foi um problema na soldagem do suporte do pedal do freio, que também envolveu unidades do Prisma, Cobalt e Spin. Mais recentemente, no início de outubro, a GM do Brasil detectou problemas na soldagem de uma parte da estrutura dos bancos dianteiros. Com isso, mais 1.824 unidades do Onix e 859 do Prisma tiveram de visitar as oficinas autorizadas. Figurinha carimbada nos rankings de carros mais emplacados, foram vendidas 3.673 unidades do Onix em setembro. Desde que foi lançado em novembro do ano passado, mais de 110 mil unidades do hatch já foram comercializadas. Foram vendidos mais de 116 mil Chevrolet Cobalt e cerca de 50 mil Spin. Recall branco Especialistas ouvidos pela reportagem de Autoesporte explicam que qualquer defeito que tenha potencial de causar riscos à saúde ou segurança da população deve ser solucionado a partir da abertura de um processo de recall. Este procedimento prevê ampla divulgação do problema e solução gratuita a todos os afetados. Casos em que o defeito é resolvido por meio de um procedimento interno e sem que os proprietários sejam oficialmente convocados para o reparo são considerados recall branco, prática que infringe o Código de Defesa do Consumidor. “No recall branco, a empresa sabe que gera risco, mas não dá início ao procedimento previsto em lei. Assim, ela comete uma ilegalidade e a multa por isso pode chegar a R$ 7 milhões”, explica Marcio Marcucci, diretor de fiscalização do Procon-SP. “Quanto mais rápido fizer o recall, menos pessoas vão ter problemas”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora da associação de consumidores Proteste. “Se o defeito causou acidente, o consumidor pode solicitar na Justiça a reparação por danos morais e patrimoniais eventualmente sofridos”, complementa. (Colaborou Alberto Cataldi) Fonte: Revista Auto Esporte
  24. Vendas somente por mp ou na área de Classificados.
  25. Favor postar fonte da notícia.