A questão de ser mineral, semissintético ou sintético não influenciam diretamente na qualidade do óleo. O que influencia são as especificações API e SAE. A especificação SAE (5W30) determina a viscosidade à baixa temperatura (5W, que implicita numa viscosidade máxima de 6000 mPa*s à -30°C) e à alta temperatura (30, que implicita numa viscosidade mínima de 9,3 mm^2/s à 100°C e máxima de 12,5 mm^2/s à 100°C). Já a especificação API (no caso, SN) determina o pacote de aditivos que devem ser utilizados no lubrificante. Neste pacote encontram-se inibidores de corrosão, antiespumantes, antioxidantes, aditivos de extrema pressão, dispersantes de partículas, apassivadores de metais, melhoradores de viscosidade entre outros, que por sua vez permitem o óleo a passar numa série de testes determinados por esta especificação API.
A questão é que os óleos MINERAIS, provenientes de óleos básicos de Grupo I e Grupo II (método antigo de produção de óleo base, direto do petróleo, sem muito processamento) normalmente NÃO passam nos testes para atingir a especificação SN, e também não costumam atingir os valores da especificação SAE (normalmente são óleos 15W40, 10W40). Já os sintéticos (Grupo IV e, eventualmente, Grupo III) são óleos que, ou são hidroprocessados, ou são produzidos por uma rota diferente - normalmente através de reações químicas.