Quadro de Líderes

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  1. Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) A Chevrolet aproveitou o lançamento da linha reestilizada da dupla Onix e Prisma para anunciar a estreia do hatch renovado no segmento dos aventureiros. O Onix Activ chega às concessionárias da marca por preços que partem de R$ 57.190 na versão manual e vão até R$ 62.290 na configuração automática, avaliada por Autoesporte. Com visual mais imponente do que o modelo que lhe deu origem, o hatch com apelo fora de estrada estreia com uma suspensão elevada em três centímetros, se comparada aos modelos convencionais, pneus maiores e rodas exclusivas. Como novidade, traz um painel redesenhado, em duas cores, e com um grafismo que se une às forrações de porta – que por sua vez mesclam plástico rígido e tecido na cor laranja. Outros itens inéditos são o sistema Mylink 2 (associado ao Onstar) e compatível com Android Auto e Apple CarPlay, a câmera de ré, o sensor de chuva e a direção elétrica (para toda a linha). O Onix Activ chega em versão única, com o motor 1.4 “ECO” e transmissão de seis velocidades, manual ou automática. A missão do Activ não vai ser fácil. Ele terá que enfrentar concorrentes que estão na estrada, ou fora dela, já faz algum tempo. O principal deles é o Sandero Stepway Easy'R (automatizado), que traz os mesmos itens do GM, menos o sistema Onstar, e é comercializado por preços que partem de R$ 60.100. Há também, o Volkswagen Crossfox Imotion, que custa R$ 69.990 e fica devendo câmera de ré, se comparado ao carro testado. Já o Hyundai HB20 X automático, o mais caro de todos, tem preços que partem de R$ 64.245, e ainda assim não traz bancos de couro ou sistema BlueMedia (de entretenimento). Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) Impressões ao volante Atrás do volante multifuncional, que só regula em altura, a posição de dirigir é ainda mais elevada do que no carro "civil". A ótima visibilidade deve agradar a turma que gosta de olhar o mundo por cima. Segundo a Chevrolet, a linha de visão fica quatro centímetros mais alta. Os bancos forrados de tecido são confortáveis e a posição para guiar, contudo, agrada. Quando comparado aos irmãos de plataforma, o Activ tem nível de ruído menor dentro da cabine. O mérito está nos pneus comuns de perfil 195/65 R15, mais silenciosos do que os verdes aplicados nas demais versões. O ótimo nível de conforto é assegurado pela firme suspensão composta por McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira. Os três centímetros a mais de altura e os pneus com perfil mais alto ajudam o carro a vencer pequenos obstáculos e imperfeições das vias com mais facilidade. Segundo a marca, o ângulo de ataque melhorou em 20%. Além disso, a viagem no banco traseiro do aventureiro é mais tranquila, graças às molas e aos amortecedores recalibrados que garantem um rodar mais macio para a turma do fundão. Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) O Activ é tão gostoso de dirigir como o LTZ. Seu motor 1.4 flex de 106 cv e 13,9 kgfm casa bem com o câmbio automático de seis velocidades, proporcionando um bom desempenho tanto em trechos rodoviários como em perímetros urbanos. Como no hatch comportado, viaja a 120 km/h com o ponteiro das rotações apontando para os 3 mil giros. A transmissão automática (de terceira geração) foi reescalonada para combinar com a proposta de baixar os níveis de consumo. As trocas são efetuadas com rapidez e suavidade, embora haja pequenos vacilos em algumas retomadas. Na alavanca, o botão para passagens manuais propicia certa agilidade e controle, mas poderia estar mais bem localizado. Se fosse por toques na alavanca ou por aletas no volante, as trocas sequenciais seriam mais intuitivas. Na pista, foi de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos, mais do que os 10,7 segundos feitos pelo HB20X. A despeito do motor renovado e da transmissão GF6 de terceira geração, o carro anda menos até que o Prisma automático, que cumpriu a mesma prova em 11,3 segundos e pesa apenas sete quilos a menos. Falando no peso, o Onix ficou mais leve no facelift, mas o Activ e seus penduricalhos offroad acrescenta 20 kg na balança. Para retomar a velocidade de 60 a 100 km/h foram gastos 7,4 segundos, superior aos os 6,5 segundos praticados pelo Hyundai. E para chegar à imobilidade, vindo de uma velocidade de 80 km/h, foi necessário uma distância de 29,7 metros, bem mais do que os 26,6 metros que o HB20X precisou para estancar. Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) Como nas demais versões, a direção elétrica progressiva não é muito direta e, segundo a GM, foi recalibrada para garantir mais segurança ao irmão mais alto da família. Durante o test-drive, que em sua maioria aconteceu em trechos rodoviários, não deu para perceber a diferença de ajuste. Atrás, há espaço para três pessoas, mas apenas duas contam com cintos de três pontos e encostos de cabeça. Como nos semelhantes, o duto central elevado atrapalha a acomodação dos pés de quem viaja no centro. Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) Custo benefício O Activ vem de série com o trivial pacote composto por ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico (todos os vidros com função “um toque”), freios ABS e duplo airbag. Completam a lista o sistema de Mylink 2, agora compatível com Android Auto e Apple Car Play, rádio, GPS, Bluetooth, comando de voz, acesso a internet, câmera de ré, entrada USB e tela sensível ao toque de 7” com botões físicos no painel. O sistema de entretenimento é intuitivo, fácil de operar e está associado ao recurso Onstar, que além de oferecer mais de 20 serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade, traz como novidade uma ferramenta de serviço de diagnóstico responsável por conferir a quilometragem total percorrida e a pressão dos pneus. O interior bicolor apresenta as cores preto e laranja, única opção, no painel e nas forrações de porta. Os bancos também trazem a tonalidade laranja. O Activ é mesmo um carro para quem quer exclusividade, ainda que o tom aplicado seja muito parecido com o do rival direto Renault Sandero Stepway. Por fora, o modelo se diferencia pelas molduras de plástico nos para-lamas e contornos dos faróis de milha, defletores dianteiro e traseiro na cor prata, barras longitudinais de teto (com carga para 50 quilos) e exclusivas rodas de alumino usinadas de 15”. É oferecido em seis opções de cores: Laranja Burning (metálica), Branco Summit, Prata Switchblade, Cinza Graphite, Vermelho Carmim e Preto Ouro Negro. Chevrolet Onix Activ (Foto: Divulgação) Vale a compra? Sim. O Onix Activ é tão gostoso de dirigir como a versão LTZ do hatch. A suspensão mais elevada e recalibrada atua em conjunto com os pneus maiores, para garantir mais conforto aos ocupantes, principalmente os que sentam no banco traseiro. O conjunto mecânico empurra bem seus 1.092 quilos, a despeito dele ser o pior de desempenho da gama. A estreia do Activ no segmento da turma que gosta de rodar fora do asfalto põe a GM na briga por uma fatia de mercado até então inexplorada. Sem grandes pretensões de fazer volume, o carro deve representar entre 7% e 8% do mix da linha. O hatch representa um belo reforço para o modelo continuar olhando apenas para o retrovisor, quando se fala em participação de mercado. Teste Aceleração 0 - 100 km/h: 12,8 s 0 - 400 m: 18,6 s 0 - 1.000 m: 34,6 s Vel. a 1.000 m: 147,5 km/h Vel. real a 100 km/h: 98 Retomada 40-80 km/h (Drive): 5,7 s 60-100 km/h (D): 7,3 s 80-120 km/h (D): 9,7 s Frenagem 100 - 0 km/h: 45,7 m 80 - 0 km/h: 29,7 m 60 - 0 km/h: 15,4 m Motor Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 8V, comando simples, flex Cilindrada: 1.389 cm³ Potência: 98/106 cv a 6.000 rpm Torque: 13/13,9 kgfm a 4.800 rpm Câmbio: Automático de 6 marchas, tração dianteira Direção: Elétrica Suspensão: Indep. McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.) Freios: Discos ventilados (diant.) e tambores (tras.) Pneus: 195/65 R15 Comprimento: 3,95 m Largura: 1,73 m Altura: 1,55 m (com bagageiro) Entre-eixos: 2,52 m Tanque: 54 litros Porta-malas: 280 litros (fabricante) 313 litros (aferido AE) Peso: 1.092 kg Fonte: Revista Auto Esporte
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