jordan Postado Novembro 14, 2019 Postado Novembro 14, 2019 O incêndio do Chevrolet Onix Plus no Nordeste chamou bastante atenção no mercado nacional, não só pelo incidente que ocorreu logo depois do lançamento do novo sedã compacto da GM, mas também pela rapidez com que a montadora resolveu o problema. Recebemos de fonte anônima, uma carta que foi distribuída pela GM aos concessionários Chevrolet, mas não comunicando o recall já conhecido e sim explicando os motivos pelos quais a montadora decidiu recolher os carros já vendidos. Nela, Carlos Zarlenga, o presidente da GM América do Sul, conta como foi o processo por trás do recall, que é a comunicação obrigatória para chamamento dos clientes diante de um problema, cuja causa coloca em risco a vida das pessoas. No comunicado, Zarlenga fala que a empresa não sabia a causa do incêndio envolvendo o exemplar do Onix Plus na BR-316 e que ele foi avisado quando estava no Equador. Ele também informa aos revendedores que contatou o proprietário e que várias questões foram levantadas pela GM a respeito do que havia ocorrido. Na carta, Zarlenga fala de acionar a engenharia da GM, que foi até o local do acidente para investigar o caso, inclusive entrevistando cliente, concessionário e até mesmo postos de combustíveis da região, já que era uma das suspeitas sobre o incêndio. Até aí, haviam se passado três dias desde a ocorrência e no sábado (2), a GM ficou sabendo de mais dois carros na mesma região, haviam apresentado problema nos motores. Diante disso, a empresa decidiu recolher os veículos avariados no mesmo dia. Na terça (5), de acordo com que o executivo argentino conta na carta, a GM havia descoberto a causa do incêndio. Nesse caso, “sob certas condições específicas, o software de gerenciamento do motor poderia enviar uma mensagem errada, o que poderia eventualmente causar uma falha do motor.” Em seguida, Zarlenga explica que, nessa condição, uma luz de alerta do motor se acende no painel e que, caso o condutor continue rodando com o carro dessa forma, o motor pode ser danificado e, em decorrência, o incêndio poderia ocorrer. Até aí, a GM ainda não havia desenvolvido uma solução para o problema. Explicando que o motivo era para resguardar a segurança dos clientes, Zarlenga informou aos concessionários a decisão de recolher todos os carros vendidos e trouxe de volta dos EUA o responsável pela rede Chevrolet, que estava num treinamento em Detroit, a fim de coordenar os trabalhos para retirar das ruas mais de 7 mil unidades do Onix Plus. Isso foi determinado no dia 5 e o diretor da rede chegou dos EUA na manhã seguinte. No final do dia 6, 80% dos clientes haviam sido contatados por telefone e 34% dos carros recolhidos nas revendas. Com trabalho diurno e noturno, a engenharia da GM encontrou a solução no dia 7 de novembro, uma atualização de software que elimina o risco de incêndio. Datada de 8 de novembro, a carta da GM aos concessionários Chevrolet explicava que a atualização ainda seria testada e que nos dias seguintes, já se iniciaria a correção dos carros. De lá para cá, a montadora já teria conseguido atualizar todo lote ainda não vendido e marcou para o dia 18 o início do recall do Onix Plus com os números de chassi de LG100091 a LG139164, feitos entre 29 de abril a 6 de novembro. Fonte: Notícias Automotivas Citar
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