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Bonito, bem equipado e fácil de manter, o sedã compacto não nega o parentesco com o irmão mais velho Onix e também conquistou uma clientela fiel

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O Chevrolet Onix tornou-se líder isolado ao unir qualidades como estilo, conforto, rendimento e conteúdo acima da média. Baseado no Cobalt, o sedã tem um rodar suave e confortável que não compromete o comportamento dinâmico.

O entre-eixos de 2,52 m resulta em espaço adequado para quatro adultos. O porta-malas tem 500 litros e o acabamento interno é de boa qualidade.

Todo Prisma da atual versão (pós-2013) traz sensor de ré, ABS com EBD, duplo airbag, direção hidráulica com regulagem de altura, painel digital, banco do motorista com ajuste de altura, abertura do porta-malas por controle remoto e vidros dianteiros elétricos.

Os motores 1.0 (80/78 cv) e 1.4 (106/98 cv) são antiquados, mas apresentam bons desempenho e consumo. A versão mais procurada é a LT 1.4, que tem lanternas escuras, faróis com máscara negra e rodas de aço aro 15. Mas fique atento: nos primeiros modelos, o ar era opcional.

O consagrado sistema multimídia MyLink com tela de 7 polegadas sensível ao toque também era opcional da LT, mas de série na LTZ. Bem intuitivo, incorpora rádio, Bluetooth e tocador de áudios.

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Mais cara, a LTZ adiciona ar-condicionado, rodas aro 15 de liga, vidros traseiros elétricos, MyLink, faróis de neblina, espelhos elétricos e computador de bordo. A maior novidade do modelo 2014 foi o câmbio automático de seis marchas.

Em 2015, veio o volante multifuncional (revestido de couro na versão automática) e a equipada versão Advantage, com motor 1.0, aerofólio, rodas de liga aro 15, faróis de máscara negra, MyLink e volante multifuncional de couro. Em 2016, adotou o motor 1.4 e piloto e câmbio automáticos.

Como o Onix, o Prisma desfruta de boa reputação entre os mecânicos, sem apresentar problema crônico nos últimos cinco anos. Bem projetado e construído, tornou-se um dos novos “cheques ao portador” no mercado de usados: basta anunciar que vende.

A linha 2017 recebeu motores reformulados, câmbio manual de seis marchas, direção elétrica e assistente OnStar. Todas as versões ganharam novos faróis, grade, para-choques e lanternas, menos a Joy, que manteve o visual anterior e não oferece o MyLink.

Preste atenção no histórico de manutenção e pesquise bem o preço de peças, que varia muito nas autorizadas. E é fácil achá-las no mercado paralelo, embora nem sempre com a mesma qualidade das originais.

Onde o bicho pega

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DIREÇÃO HIDRÁULICA Vazamentos de fluido são causados por falhas nos retentores da caixa de direção, problema fácil de ser resolvido. Ruídos anormais ao esterçar o veículo geralmente indicam a presença de ar no sistema, que com o passar do tempo danifica a bomba hidráulica.

EMBREAGEM Mesmo com acionamento hidráulico, pode ocorrer o endurecimento do pedal, causado pelo desgaste precoce do atuador. Este componente custa em torno de R$ 280, mas a rede autorizada costuma substituir o conjunto no período de vigência da garantia.

CÂMBIO Notória pela confiabilidade, a transmissão automática de seis marchas pode apresentar problemas por mau uso ou negligência com cuidados básicos, como baixo nível do fluido. O reparo só pode ser feito por especialistas e raramente fica abaixo dos R$ 6.000.

RECALLS São cinco chamados nessa geração: falha na porca que fixa a bomba de combustível (modelos 2013 e 2014), problemas de fabricação no filtro de combustível (linha 2014 e 2015), defeito na solda do suporte do pedal de freio (2013), travamento insuficiente do cinto de segurança lateral esquerdo do banco traseiro (2015 e 2016) e curto-circuito na caixa de fusíveis (2017 a 2019).

Preço médio dos usados (Tabela Fipe)

Modelo 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Advantage 1.0 8V       –       –  39.312        –       –      –
LT 1.0 8V 35.458 37.375 38.696 41.566 44.777       –
LT 1.4 8V 37.264 38.555 42.284 46.650 48.281 50.010
LTZ 1.0 8V 38.823 42.362 45.255 49.988 53.794 55.784
LTZ 1.0 8V AUTO       – 44.625 46.660 53.133 57.941 59.898

Preço das peças

Peças Original Paralelo
Para-choque dianteiro  786   480
Farol completo (cada um)  846   599
Discos de freio (par dianteiro)   189   115
Pastilhas de freio (par dianteiro)   151   155
Amortecedores (jogo)  1.398  1.020
Kit de embreagem 823 300

 

A VOZ DO DONO

Nome: Soraya Gomes Cardim

Idade: 38 anos

profissão: advogada

Cidade: Santos (SP)

O que eu adoro: “O design tem personalidade, não se confunde com os rivais. Agrada muito pelo custo/benefício e alto rendimento  mesmo com o ar-condicionado ligado. É silencioso e tem um ótimo porta-malas.”

O que eu odeio: “Suas linhas comprometem a funcionalidade: o vidro inclinado e a traseira altatornam a câmera de ré indispensável. E poderia ser mais espaçoso e ter maior vão livre, pois raspa a dianteira com facilidade.”

NÓS DISSEMOS

outubro de 2017: “A grande deficiência está na ergonomia, com comandos de difícil acesso e longe das mãos, como os botões do retrovisor elétrico (…) e do ar-condicionado, além da tela do MyLink muito baixa. A combinação do motor 1.4 e do câmbio de seis marchas não empolga, mas ajuda no consumo: registrou a média de 12,3 km/l em ciclo urbano.”

PENSE TAMBÉM EM UM…

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Toyota Etios. O estilo é polêmico, mas traz interior espaçoso e mecânica apurada. O porta-malas de 562 litros supera com folga o do Corolla. O motor 1.5 tem cabeçote 16V (e comando variável na linha 2017) e é notório pela confiabilidade, desempenho e economia. O rendimento não é comprometido pelo câmbio automático de quatro marchas.

Fonte: Quatro Rodas


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