jordan Postado Fevereiro 22, 2014 Compartilhar Postado Fevereiro 22, 2014 Um dos principais lançamentos da Chevrolet no ano passado, o sedã Prisma fechou 2013 na 16ª posição do ranking de automóveis e comerciais leves mais vendidos com 61.301 unidades emplacadas, segundo dados da associação de revendedores Fenabrave. O três volumes não chega a ser um sucesso de vendas como o irmão Onix - o 8º veículo mais vendido no ano passado - mas foi o segundo automóvel mais buscado no Google depois do HB20. Para saber se a popularidade do carro é diretamente proporcional ao tratamento dispensado a ele nas revendas, Autoesporte visitou algumas autorizadas da marca na capital paulista, para avaliar como o sedã está sendo negociado e o nível de atendimento oferecido. Confira como foi a experiência:Qualidade de atendimento Ainda bem que nem sempre a primeira impressão é a que fica. Na primeira loja visitada, no bairro da Freguesia do Ó, o atendimento foi regular. Ao entrar na loja, foi preciso dar o primeiro passo e me aproximar de uma das mesas dos consultores para ser atendida. Detalhe: a loja estava vazia e havia pelo menos quatro funcionários disponíveis. O atendimento se limitou a uma conversa pingue-pongue em que a lojista apenas respondia às dúvidas. Para anotar valores, versões e taxas de juros, tive de recorrer ao bloquinho que levo na bolsa, pois a vendedora não se dispôs a anotar ou imprimir as informações. Quando pedi para conhecer melhor o carro, ela se limitou a apontar a unidade no meio da loja. Somente 10 minutos mais tarde ela mostrou alguma pró-atividade ao abrir o porta-malas para mostrar o espaço disponível. Mas a capacidade do bagageiro, ela não soube informar. Um tratamento completamente diferente foi dispensado na segunda loja, no bairro da Lapa. A recepção foi feita logo na entrada por um vendedor sorridente, que logo perguntou sobre o modelo em que estava interessada. Disse que estava em dúvida entre o Prisma e o Cobalt, e prontamente ele começou a desenrolar os prós e contras de cada um, inclusive, informando corretamente a potência dos motores 1.4 (o do Prisma com 106 cv e o do Cobalt com 102 cv) e a capacidade dos porta-malas ( 500 l do Prisma e 563 l o do Cobalt). Antes mesmo de chegar à mesa de negociação, o vendedor me levou aos dois modelos. Para mostrar o funcionamento do MyLink, fez questão de ligar o carro. Durante a apresentação, mostrou conhecer muito bem as funções do sistema. “Olha, é só espetar um pen-drive com fotos e você pode assistir até vídeos, desde que o carro esteja parado. O sistema para quando o carro atingir 40 km/h, pois a nossa legislação não permite que o motorista dirija e assista um filme ao mesmo tempo”, informou. Na terceira loja, próxima à ponte do Jaguaré, o atendimento não foi excepcional como o da concessionária anterior, mas também passou longe de ser considerado negligente. Apesar da simpatia e boa disposição para negociar do consultor, as informação mais técnicas a respeito do carro também eram sempre genéricas: “o porta-malas do Cobalt é maior que o do Prisma”. Mas quanto? “Ah, um pouco maior”. Mas na hora da negociação, foi atrás do gerente para oferecer o melhor negócio possível. Por fim, na última autorizada visitada, no bairro da Vila Madalena, mais uma vez fui prontamente atendida por um funcionário educado e atencioso. Ele apenas vacilou um pouco quando perguntado sobre a mecânica do Prisma 1.4 - informou que era igualzinha a do Cobalt, o que não é verdade - mas sabia de cor os itens de série de cada versões. Também informou todas as condições de taxas de juros e os custos embutidos na operação. Infraestrutura A pesquisa foi realizada durante uma semana e em todas as lojas o carro aparecia em destaque. Em todas elas, era possível encontrar no showroom ao menos as duas versões de acabamento - LT e LTZ - embora a maioria dos modelos disponíveis fosse o 1.0. A maior dificuldade, no entanto, foi encontrar o carro para realizar o test-drive. Apenas uma das lojas, a próxima à ponte do Jaguaré, oferecia o carro para o cliente dar uma voltinha naquele mesmo momento. Nas demais revendas, era preciso fazer um agendamento prévio. Mesmo assim, a unidade à disposição para o test-drive era a com motor 1.4.Negociação Em nenhuma das lojas consultadas havia sobrepreço nas versões oferecidas. Uma das revendas, inclusive, ofertou o Prisma 1.0 LT intermediário - com ar-condicionado e sistema MyLink ( pacote R8I) - por R$ 38.990, valor R$ 3 mil abaixo da tabela de R$ 41.990. Nas outras três lojas, no entanto, o modelo foi negociado pelo preço de tabela. Todos os lojistas informaram as taxas de juros embutidas nas parcelas nas simulações de compra. Para o modelo 1.0, a alíquota informada foi 1,21%, com entrada de 50% e o restante dividido em 36 vezes. Já para a configuração 1.4, as condições eram melhores, com variação de 0,77% a 0,91%, dependendo do pacote de equipamentos. Uma única loja informou a existência de taxa zero para o Prisma 1.4, caso o cliente pagasse 50% na entrada da compra e dividisse o restante do montante em 12 vezes. O curioso é que três das quatro lojas lojas informaram que a versão LT “basicona” do Prisma, sem ar-condicionado e sistema MyLink, sugerida por R$ 38.390, não existe para pronta-entrega. Caso o cliente faça questão de encomendar, a espera pode ultrapassar 45 dias. Você também terá que exercitar a paciência caso deseje uma cor específica indisponível nos estoque, é o caso do Vermelho Pepper e do Azul Sky. Quem quiser ter o carro na mão mais cedo, terá que se contentar com o Prisma nas cores preta, prata ou branco. Avaliação da experiência: SATISFATÓRIA Na maioria das lojas, os consultores atenderam com cordialidade e se mostraram dispostos a negociar. Se o conhecimento técnico sobre o carro vacilou, ao menos no que diz respeito à preços, conteúdo e versões os discursos estavam bem alinhados e as informações, na ponta da língua. As condições de negociações para a aquisição do Prisma também pareceram interessantes e o preço de tabela foi respeitado. Mas vale ficar atento à oferta da taxa zero. Nela, não estão inclusos o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito) e a Taxa de Cadastro, tributos que podem ser cobrados em operações financeiras de crédito. Cuidado: a taxa conhecida como TAC (Tarifa de Abertura de Crédito) não pode ser cobrada, segundo resolução do Banco Central PRISMA PONTOS FORTES Na versão 1.4 com câmbio automático, o modelo anotou consumo rodoviário de 11,8 km/l (com etanol); A pegada do volante é bastante convidativa e sua direção, leve e precisa; O interior se caracteriza pelo acabamento refinado e pela qualidade do sistema de áudio. PONTOS FRACOS Assim como o Onix, o sedã recém-chegado ao mercado apresentou problemas nos bancos e nas válvulas de admissão e escape – falhas que vem sendo corrigidas pela montadora; Com motor 1.4 e transmissão automática, as mudanças de marchas são sentidas com um pequeno solavanco; Na cidade, o consumo dessa versão com etanol é de 6,5 km/l. Fonte: Revista Auto Esporte Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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