Avaliação NA – Chevrolet Onix 1.0


jordan

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Fotos e detalhes do modelo

Como um certo executivo da GM comentou, “o Onix é a volta da Chevrolet ao segmento dos populares”. Isso mostra que a marca sabia que apenas com Celta, Classic e Corsa, ela estava muito defasada neste tão importante nicho do mercado brasileiro. E o Onix é a aposta forte da marca para conseguir voltar a brigar pela liderança do segmento onde mais carros são vendidos por aqui.

E, aos poucos, vamos percebendo em nosso convívio diário com o Onix que ele tem várias qualidades para conseguir sim posicionar a GM na briga pela ponta novamente. O Chevrolet Onix, apesar de muitos o rotularem como imitação barata do Gol, é grande e consideravelmente maior que o líder do mercado automotivo brasileiro, em várias medidas. Isso é detectado mais facilmente vendo o carro com os próprios olhos, ao invés de por fotos.

O que chama a atenção inicialmente é sua largura e altura. Colocamos o Onix ao lado de um Gol 2011 e vimos isso com facilidade. Algumas pessoas comentaram conosco que ele parece um “Gol bombado”, ou que ele “tem a largura de um Peugeot 307″. Ou seja, para leigos isso também é perceptível.

E na tendência atual isso é realmente necessário. Os carros populares do Brasil estão ficando cada vez maiores, pois eles tem de comportar famílias grandes, com jovens que são cada vez mais altos. Fazer o filho adolescente do prospectivo comprador bater a cabeça no teto é perda certeira de vendas.

O nosso Onix (e desta vez podemos mesmo chamar de nosso, pois compramos essa unidade) é da versão LT 1.0. Aí podemos até mesmo comentar um pouco sobre essa nossa escolha. Na hora de ir até a concessionária fazer a encomenda (loja de cidade pequena… conseguiu apenas 13 unidades vindas da GM antes do lançamento) ficamos na dúvida. Que versão e motorização escolher?

Sem dúvida é tentador escolher um Onix LT 1.4 ou LTZ 1.4, mas sabemos que a maior parte das vendas de um modelo deste segmento específico é composta de carros 1.0. Se o Onix fosse um pouco mais caro, poderíamos arriscar que a versão 1.4 venderia mais, mas em sua faixa de preço, muitos procuram preço baixo. Muitos também querem economia, e motor 1.0 é sinônimo de economia de combustível na cabeça das pessoas, embora isso em muitos casos não seja verdade.

Decidida a motorização, partimos para a escolha do pacote de equipamentos. Unidades peladas não vieram para a loja aqui da cidade, até porque hoje em dia quem compra carro popular zero quilômetro também quer alguns confortos, e já dá preferência ao ar-condicionado incluso. E para nós o A/C também será importante, já que para alcançarmos pelo menos 30.000 quilômetros rodados em um ano serão necessárias várias viagens.

Com isso, caímos em duas unidades 1.0 completas, uma prata com MyLink e outra preta sem. Escolhemos a prata com MyLink, pois a inclusão deste equipamento opcional inovador no segmento seria interessante para podermos mostrar aos nossos leitores como ele funciona. E a cor também ajuda, afinal, em cidade do interior carro preto fica laranja em poucas horas, por causa da poeira. O prata também pode ser visto como sem graça, mas é uma cor valorizada na hora da venda. Temos que pensar nisso também, já que daqui um ano o nosso Onix será vendido para comprarmos outro lançamento.

Com isso, acabamos pegando um Onix LT 1.0 completo, com MyLink e também com pintura metálica. Pagamos 35.840 reais, exatamente o preço de tabela. O carro é 2012/2013, e estava com 6 quilômetros rodados ao pegarmos ele no show room da concessionária.

Fonte: Notícias Automotivas

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O interior do Onix é um lugar familiar para quem tem um Cobalt. Lembra que conseguimos avaliar um Cobalt antes de a Chevrolet ceder o modelo para sites avaliarem? Conseguimos isso graças a uma pessoa de nosso relacionamento que tinha comprado um, logo no lançamento. E por termos esse contato mais próximo com o sedã grandalhão da marca, vimos isso rapidamente. O Onix tem um interior bem parecido com o do Cobalt, só que ele é empobrecido.

Dizemos isso pois os materiais usados são mais simples. Não temos uso de várias cores no interior, e as áreas internas das portas que são cobertas de tecido são bem menores. Mas isso é normal, afinal, estamos comparando um modelo de 47.000 reais com um de 35.000.

Depois de fazermos essa constatação, vemos também o outro lado: o Chevrolet Onix tem um interior bem pensado, bem trabalhado, e com alguns detalhes de modelos mais caros. Por exemplo, as saídas de ar do painel tem detalhes cromados, e não são aquelas saídas de ar redondas que se multiplicaram nos populares vendidos no Brasil. Elas tem aquela função de ficarem fechadas caso você coloque o seu controlador totalmente para o lado, algo muito difícil de se ver em carros populares.

O acabamento como um todo está no padrão de modelos da faixa de preço. Não gostamos de algumas falhas no acabamento, como falta de alinhamento correto entre painel interno de porta com painel de instrumentos. A área onde colocamos a mão para puxar a porta também está com um acabamento cheio de rebarbas, e mal alinhado (além dessa posição do puxador também ser ruim ergonomicamente). Isso você verá melhor no vídeo detalhado do Chevrolet Onix.

O volante do Onix é bonito, de bom gosto, apesar de ter um acabamento bem simples. O quadro de instrumentos é aquele dos modelos recentes da marca. Apesar de ser bem simplificado, apresenta uma ótima visibilidade e também é bem iluminado. As hastes atrás do volante são iguais às usadas no restante da linha GM, bem como o botão que liga os faróis e também os comandos do ar-condicionado.

Os espelhos deveriam ter acionamento elétrico nessa versão topo de linha 1.0. O computador de bordo também faz falta. Já o sistema de som é razoável. Ouvindo FM a qualidade é fraca, os graves são razoáveis mas os agudos são bem fracos. Já ouvindo música através de conexão USB ou Bluetooth, vemos que a qualidade melhora, fica acima da qualidade do som de populares.

A alavanca de câmbio é bonita e tem bom acabamento. O engate das marchas é bom, assim como no Cobalt. Os bancos do Onix são tão bonitos quanto os do Cobalt, só que não são tão confortáveis quanto. Percebe-se o uso de uma espuma de qualidade mais pobre. Apesar disso, a textura do tecido é boa, e as costuras laranja são bonitas também.

Dos lados do MyLink temos dois buracos que devem ser usados para guardar pequenos objetos, mas se formato e tamanho não facilita muito na hora de colocar ali celular ou carteira. Ou o objeto fica solto e cai rápido ou ele é grande demais e não cabe. Mas também temos bons porta-objetos na região à frente do câmbio e também atrás dele. Finalmente os carros populares estão saindo com espaços adequados para o conjunto carteira+celular. Será que era tão difícil conseguir isso antes?

O porta-luvas é pequeno e tem um jeito esquisito de abrir. Na parte traseira, temos um bom espaço interno para um popular. Pessoas com 1,80 metro de altura viajam sem aperto, tanto nas pernas quanto na cabeça. Apenas lateralmente é que o espaço é ruim para viagens, sendo razoável para deslocamentos rápidos dentro da cidade. Um ponto negativo é a falta de encosto de cabeça e cinto de três pontos para quem vai no meio. O túnel também é um pouco alto.

Consideramos que o porta-malas tem um tamanho adequado para um carro desse segmento.

fonte: Notícias Automotivas

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O Chevrolet Onix 1.0 tem até 80 cavalos de potência, uma potência melhor do que o motor mil da GM tinha anteriormente, já que agora ele atende pelo nome de SPE/4. Este motor tem melhorias visando entregar mais torque, mais potência e também um melhor consumo de combustível.

Notamos algumas pequenas melhoras sim, mas um motor 1.0 nunca irá fazer milagre. O Onix tem mais de 1.000 quilos mesmo na versão mais simples, então acaba não sendo tão ágil quanto o Celta, por exemplo. O giro sobe com facilidade em trechos planos, mas em subidas ele continua o mesmo, tendo dificuldades. Isso com apenas uma pessoa a bordo.

O giro tem de ser mantido alto o tempo todo, se não você perde velocidade e tem de começar tudo de novo. Trocando de marcha em 5.000 giros temos uma aceleração razoável. O ar-condicionado pesa bem no motor, e faz com que o desempenho fique mais moderado. As relações de marcha tem um bom comprometimento entre desempenho e não irritar o motorista com trocas de marcha muito frequentes.

Em termos de desempenho é isso: o Onix não sai muito do que já acontece em modelos 1.0 já conhecidos. Mas o Onix tem várias qualidades. Falando um pouco da suspensão dele, vimos que ela é boa, fica com um bom balanço entre conforto e estabilidade. Os pneus altos de medida 185/70 R14 passam um bom conforto para a cabine, e os buracos são bem absorvidos.

Ainda temos bancos razoavelmente confortáveis, dentro do possível em um popular, com espuma macia que não irá causar desconforto depois de algumas horas. Juntando tudo isso, o Onix apresenta bom conforto se comparado com seus concorrentes diretos.

A visibilidade para o motorista é boa, temos um bom espaço para a cabeça. Pessoas de até 1,95 de altura andam tranquilamente no banco do condutor. Na largura interna o Onix também não perde em nada para populares mais largos, como o Gol, por exemplo.

O nível de ruído interno é muito bom para um popular. O motor só começa a invadir a cabine em rotações muito altas, abaixo disso o silêncio é interessante. O consumo urbano que marcamos com o Onix foi de 8,7 km/l com gasolina e ar-condicionado ligado. Sim, é um consumo bem alto para um 1.0, mas isso se deve ao carro estar pouco rodado. Nos próximos meses publicaremos as médias, que deverão melhorar.

Mas a conclusão a que chegamos após rodar pelos primeiros dias com o Onix na cidade é que ele tem um conjunto muito bom. Não tem nenhum ponto negativo muito grave a ser destacado.

Fonte: Notícias Automotivas

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Apesar de ser apenas mais um popular com motor subdimensionado, o Chevrolet Onix nos surpreendeu positivamente em alguns aspectos na estrada – lugar que certamente não é o habitat natural deste tipo de carro. Ele tem um desempenho razoável para um 1.0, tem relações de marcha adequadas, etc. O destaque negativo fica para a mudança do desempenho quando ligamos o ar-condicionado. Com este equipamento o Onix fica sensivelmente mais fraco.

Andamos em torno de 200 quilômetros com o Onix essa semana na estrada e percebemos que ele tem várias qualidades. Além do desempenho razoável, ele também tem boa estabilidade nas curvas. Notamos que é possível fazer curvas rápidas e ele não reclama. Seus pneus não cantam, pois são largos o suficiente para segurar o carrinho nas curvas um pouco mais exigentes.

Ao mesmo tempo que o perfil dos pneus é alto para entregar conforto, a largura 185 é boa para um carro popular – isso era largura de pneus de carros médios até pouco tempo atrás, conforme nos lembrou um leitor recentemente. A pena é que o banco do motorista não apoia nada o motorista nessas curvas, ou seja, ele não acompanha a estabilidade dos bons pneus do Onix.

Mesmo com chuva forte o Onix não decepcionou. Pequenos trechos alagados não fizeram o popular aquaplanar. O problema ao andar com o Onix na estrada é que pequenas subidas já te fazem reduzir para quarta marcha, infelizmente disso a gente não consegue fugir ao usar carros 1.0 na estrada.

O interior do Onix é bem espaçoso, não percebemos peças soltas ou rangidos até o momento, o banco acolhe bem o motorista e a visibilidade para o condutor é boa, auxiliada pela regulagem de altura do banco do motorista (que aliás tem apenas o assento móvel ao regular a altura, não o banco todo). No conjunto, é um popular 1.0 que tem boas qualidades. Não é o carro mais adequado para se pegar estrada, mas se você precisar fazer isso esporadicamente, terá um carro bom para tal.

O consumo que conseguimos foi de 12,9 km/l de gasolina, andando a 110 km/h com o ar-condicionado ligado. O consumo é alto por conta da baixa quilometragem do nosso Onix, mas infelizmente um 1.0 grande como ele é nunca conseguirá alcançar mais do que uns 15 km/l na estrada, nessas mesmas condições. Então fica aí apenas o ponto negativo do consumo e o que falamos no começo da matéria: o desempenho fraco com ar-condicionado ligado.

Como avaliação aqui no NA é completa, você verá a evolução do consumo do Onix até chegarmos a 30.000 quilômetros.

Fonte: Notícias Automotivas

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Saímos com nosso recém-comprado Chevrolet Onix do Sul de Minas e partimos em direção a Santa Catarina. Não foi fácil deixar de fazer essa viagem com um sedã equipado com motor V6 para ir com um popular 1.0, mas tudo em nome do novo estilo de avaliação do NA, não é mesmo?

Passando por São Paulo e também pelo estado do Paraná, o que mais se via eram Onix na BR-116 e depois na BR-101. Mas eles não estava rodando assim como nós, estavam em cima de cegonhas, carregadas deles, partindo para concessionárias de todo o país. Sem dúvida a produção deve estar a todo vapor.

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Rodando mesmo vimos apenas um Onix LTZ branco em Balneário Camboriú/SC… com certeza é isso que sentem vários de nossos leitores ao dizerem nos comentários que ainda não viram muitas unidades de um certo lançamento em sua cidade.

Mas o que você quer mesmo saber é sobre como se comportou o Onix, sabemos disso. Vamos lá:

O carrinho se comportou muito bem, não deu nenhum problema maior. Apenas notamos alguns ruídos no acabamento interno e também vimos que o escapamento está com um som um pouco diferente, daqueles que denunciam que existe um pequeno furo no silencioso traseiro. Sobre isso levaremos ele até uma concessionária para uma verificação mais detalhada.

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O consumo do Onix, sempre usando nossa regra de 110 km/h e ar-condicionado ligado, ficou em 15,2 km/l no primeiro tanque da ida. Um consumo bom, mas temos que levar em conta que foram trechos de bastante descida, tanto entre Minas e São Paulo quanto entre São Paulo e a região Sul. O segundo tanque já apontou 13,6 km/l, pois incluiu também um pouco de rodagem dentro das cidades de Balneário Camboriú, Porto Belo, Bombinhas e Florianópolis.

Na volta, abastecemos o popular com álcool e tivemos uma média de 10,2 km/l em um tanque e 10,9 km/l no segundo, também a 110 km/h e com o ar-condicionado ligado. Mas aí o percurso já foi o contrário, subindo a serra pra voltar de Santa Catarina até São Paulo. Por falar em álcool, apenas use este combustível em Santa Catarina se você estiver fazendo uma avaliação de um ano para um blog automotivo. Fora isso, não vale a pena. Explico: álcool a 2,49 e gasolina a 2,56, isso na BR-101 perto de Porto Belo.

Notamos um baixo ruído do motor dentro da cabine, o que com certeza coloca o Onix dentre os populares mais silenciosos de nosso mercado, se não for o melhor nesse quesito. Mas é claro que o ruído interno dele não é bom em todos os sentidos. Se o motor e as caixas de roda estão bem isolados, não podemos falar tão bem do parabrisa e do teto. O parabrisa faz tanto barulho na chuva forte, que parece ser mais fino do que o usual. E o teto também ressoa bastante debaixo de chuva, o que mostra que não temos forração ali.

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Como estava muito calor nos dias de nossa viagem (que aliás levou umas 27 horas, por conta de vários trechos com engarrafamentos), notamos que o ar-condicionado do Onix desliga com muita frequência, quando pisamos mais forte no acelerador. Isso é necessário para dar um pouco mais de força para o coitado do motor 1.0, mas também faz com que a cabine fique muito quente rapidamente.

Alguns pontos em que o Onix poderia melhorar, fora o detalhe do ar-condicionado que falamos acima, incluem:

1) Área para descanso do pé esquerdo do motorista deveria ter um acabamento plástico, já que tendo apenas carpete ficará desgastada e suja rapidamente.

2) MyLink tem uma tela que suja com facilidade e os botões abaixo da tela também ficam engordurados com o uso (não, eu não estava comendo Ruffles e usando o MyLink ao mesmo tempo).

3) Falta medidor de temperatura do motor – em engarrafamentos que enfrentamos, não sabíamos qual era a condição do mesmo.

4) Volante precisa de regulagem de distância, tem apenas de altura.

Mas também temos que destacar os pontos positivos do modelo. São, dentre vários, esses:

1) Baixo ruído do motor dentro da cabine.

2) Conforto bom para um popular.

3) Faróis ótimos, de longo alcance e também com boa luminosidade.

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Então é isso, resumindo nossa viagem, que aliás fez com que o Onix já esteja com 2.500 quilômetros rodados. Ainda nessa semana ele vai para São Paulo e volta, chegando assim a 2.900 quilômetros rodados. Comentamos acima sobre engarrafamentos, e achamos interessante relatar como estão as estradas que dão acesso ao Sul do país.

A BR-116 está com vários trechos em obras, o que faz com que tenhamos apenas uma pista para cada sentido. Nesses pontos, os engarrafamentos são enormes, chegamos a demorar uma hora e meia para rodar 10 quilômetros. No total ficamos mais de três horas parados em vários pontos (sim, isso ajudou a piorar as médias de consumo). E isso em dias de baixa temporada, imagine no final do ano. Já a BR-101 não está com problemas neste sentido. Pelo menos até Florianópolis.

Dentro de 30 dias você terá uma nova matéria aqui no NA, relatando como o Onix está se saindo e quais problemas foram aparecendo. Também relataremos como estará o consumo e o que acontece nas revisões.

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Fonte: Notícias Automotivas

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  • 1 mês depois...

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Publicamos em primeira mão na manhã do sábado, dia 5 de janeiro, que o Chevrolet Onix 1.0 passaria por um recall envolvendo arestas cortantes em suas rodas. E tanto o modelo quanto a numeração de chassi indicaram que nosso Onix 1.0 estava envolvido no chamado da GM.

Este recall, e principalmente a maneira como ele foi revelado pela montadora, foi um grande problema para nosso carro de avaliação. Primeiro porque estamos rodando com este carro já por dois meses, todo santo dia. No momento ele está com quase 6.000 quilômetros rodados, e estivemos neste tempo todo rodando com um carro que possivelmente tem um problema sério em suas rodas. Fizemos uma viagem longa até Santa Catarina e depois disso temos ido até São Paulo semanalmente com ele. Imagine o risco envolvido. A própria marca informou que existe a possibilidade de esvaziamento instantâneo do pneu, o que pode causar um acidente grave.

Além disso, temos um compromisso com nossos leitores de avaliar este carro em um ano e nesse período rodar pelo menos 30.000 quilômetros com ele. Por isso fizemos uma programação onde várias pessoas o usam com frequência, toda semana, para que a quilometragem sempre esteja avançando. A GM não avisou a imprensa automotiva com antecedência, pelo contrário, colocou apenas um comunicado em alguns jornais, e isso 6 dias antes de começar a atender os clientes em suas concessionárias.

Com isso, tivemos o dilema de se rodaríamos com o nosso Onix durante esses 6 dias ou não, correndo risco de nos envolvermos em um acidente. O que você faria nessa situação? Em nosso caso, o Onix não é nosso único veículo, nem o usamos para nos sustentar, mas e como ficam as pessoas que acabaram de comprar um carro zero-quilômetro para trabalhar? Ficam durante esses dias todos sem poder sair de casa? Faltou uma programação melhor da GM, sem dúvida.

Questionamos a concessionária GM onde compramos o carro. Informamos que o recall seria feito apenas dentro de 5 dias, e que precisavamos do carro para fazer viagens nesses dias. Se a concessionária recomendava continuar usando o carro normalmente ou se ele deveria ficar parado. A pessoa ficou de nos retornar com essa informação. Ligou de volta dizendo que o carro não deveria ser usado para nada, e que um carro-reserva nos seria fornecido para fazer as viagens até o dia do recall.

No dia seguinte faríamos uma viagem até São Paulo, então o funcionário da concessionária ficou de retornar ainda no período da tarde ou no mais tardar no dia seguinte com a informação de que carro seria cedido e onde ele teria de ser retirado. Ficamos esperando até o final da tarde e também na manhã do dia seguinte, mas ninguém nos ligou. E nenhum carro-reserva foi cedido. Por isso acabamos fazendo a viagem com um outro veículo nosso.

A fim de não corrermos riscos desnecessários e também para tirarmos a limpo a situação exata das rodas e pneus de nosso Onix 1.0, realizamos a retirada dos pneus e rodas do carro, para fazermos assim uma verificação nossa antes de o carro passar pelo recall. Porque não levamos nosso carro até uma concessionária para ver isso? Afinal, as revendas são muito mais qualificadas para lidar com carros daquela marca.

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Sim, isso é verdade, mas a concessionária da Chevrolet se recusou a verificar nosso Onix antes da data inicial de agendamento, dia 11 de janeiro, e estavamos no dia 7. Sendo assim, fomos ao desmonte dos componentes em outro local, o que você pode comprovar pelas fotos desta matéria.

As rodas foram retiradas do carro, e os pneus retirados delas. Tanto os pneus quanto as rodas foram inspecionados e não foi encontrado nada de errado, nenhuma parte da roda tinha algo cortante que pudesse estragar o pneu. De qualquer maneira ficaremos sem rodar com o Onix até ele ser atendido por uma concessionária e a verificação oficial seja feita.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 5 semanas depois...

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A primeira revisão do Chevrolet Onix 1.0 deve ser feita apenas com 10.000 quilômetros. Já estamos chegando nessa marca, mas nas últimas semanas resolvemos fazer um apanhado geral de algumas coisas que não estavam indo muito bem em nosso carro, e levar ele até uma concessionária para que esses problemas fossem resolvidos.

Alguns desses problemas foram notados por nós, do NA, já outros foram apontados por outras pessoas que usaram o carro recentemente. Notamos que o escapamento estava fazendo um ruído diferente, um pouco mais agudo do que o normal, o que normalmente denota que existe um furo no silencioso. Isso foi percebido já na nossa viagem inaugural de 2.000 quilômetros até o Sul do país.

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Depois disso, percebemos que a ré está ruim de engatar, que a tampa do porta-malas estava bem desalinhada e também que as maçanetas estavam com uma marca escura abaixo, indicando que algum líquido estava escorrendo dali.

Ligamos na concessionária e nos foi indicado que existiria a possibilidade de deixar o carro ali dentro de cinco dias, e que o carro teria que ficar o dia todo por lá. No final das contas o carro teve de ficar até meio-dia do dia seguinte, e os problemas foram solucionados ou descartados.

Descartados no sentido de que “o carro é assim mesmo”. Isso nos foi relatado a respeito do escapamento, que não estava com nenhum furo, e também a respeito do engate da ré. O mecânico da concessionária nos disse que tanto o Onix quanto o Sonic tem esse problema, e que depois de andar com o carro é necessário ficar quatro segundos com ele parado, em ponto morto, com a embreagem acionada antes de engatar a ré, senão ela vai arranhar e não entrar.

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Achamos estranho essas orientações, já que o câmbio do Sonic não tem nada a ver com o câmbio do Onix 1.0. E também que a GM não traz essa recomendação de “quatro segundos”. Mais uma invenção de mecânico de concessionária.

Sobre os outros problemas, a tampa do porta-malas foi alinhada, ficando perfeita. E as maçanetas foram limpas e lubrificadas corretamente. Desde então não tem mais a sujeira saindo de debaixo delas, mas lubrificante escorrendo foi encontrado em outros lugares logo depois de deixarmos o Onix na concessionária.

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Isso apareceu abaixo das lanternas traseiras e também no interior, abaixo do controle interno de regulagem dos retrovisores. Mas deve ser apenas o caso de o mecânico ter usado lubrificante demais.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 4 semanas depois...

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Chegamos a quatro meses completos de uso do Chevrolet Onix LT 1.0 de nossa Avaliação 365. Ele já está com 10.087 quilômetros rodados. Neste ritmo será tranquilo alcançarmos os 30.000 quilômetros previstos para o ano inteiro de uso, que terminará no final de novembro. Então iremos vender o Onix e comprar outro modelo, que seja também um importante lançamento do mercado nacional para fazer nossa próxima Avaliação 365.

Nosso planejamento inicial era de comprar dois carros por ano para isso. Mas não o fizemos ainda pois não temos certeza que conseguiremos alcançar 30.000 quilômetros rodados com os dois no ano. Estamos vendo maneiras de fazer isso, e assim que conseguirmos iremos comprar outro modelo.

O nosso Chevrolet Onix tem se mostrado um carrinho confortável, espaçoso, com boa mecânica e desempenho satisfatório para um 1.0. Andar nele com apenas uma ou duas pessoas a bordo é tranquilo, mas e quando precisamos colocar quatro ou cinco pessoas mais bagagem, como ele se comporta?

Pelo menos duas vezes por semana ele é usado assim, cheio. Uma vez para uma viagem curta aqui na região e outra vez para percursos urbanos. Em termos de espaço, quando colocamos quatro pessoas no Onix, tudo acontece de maneira bem tranquila. Ele tem muito espaço para os ocupantes, quer na frente quer atrás, e está muito acima de populares mais baratos e menores.

Quando colocamos cinco pessoas no Onix, o negócio já aperta um pouco. É necessário verificar quem são os ocupantes maiores e os colocar na frente, para que atrás as pessoas não sofram muito. Mas para deslocamentos dentro da cidade ou em pequenas viagens o sacrifício não é tão grande. O porta-malas é adequado para um hatch popular, mas é claro que a bagagem de cinco pessoas acaba tendo de ser reduzida um pouco pois não cabe tudo na traseira de um hatch, ainda mais compacto.

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Quer levemos quatro ou cinco pessoas, temos um bom espaço para as pernas, desde que essas pessoas tenham até 1,80 ou 1,85 de altura. O desempenho do Onix com o carro cheio fica mais complicado quando juntamos dois fatores negativos: uso urbano em cidades com muitas subidas e ar-condicionado ligado.

Mas se tiramos fora um destes dois fatores, a situação já fica bem melhor. Ande com o Onix 1.0 em cidades mais planas e você não terá nenhum tipo de aborrecimento. E ande em cidades com muitas subidas sem ar-condicionado que ele também se comporta bem.

Já na estrada, acreditamos que o desempenho não sofra muito mesmo com cinco pessoas a bordo – já vimos muitos populares mais lentos por aí. O único problema é naquela subida longa, onde a velocidade vai caindo e é necessário colocar uma quarta marcha rapidamente para não cair ainda mais. Mas se você pega um embalo razoável na descida, vai bem.

Adotamos este tipo de “pilotagem” em uma viagem até Santa Catarina e notamos que até mesmo em serra o Onix consegue ter um desempenho razoável se o motorista souber tirar dele seu máximo. Carros 1.4 e 1.6 vão ficando pra trás e você passa com seu 1.0, com ar-condicionado ligado. Aliás, quer na cidade quer na estrada, o ar-condicionado do Onix 1.0 gela muito bem.

E um ponto que destacamos mais uma vez é quão gostoso de dirigir o Onix é. Ele tem bancos confortáveis, uma boa posição de dirigir, câmbio com engates razoáveis e embreagem leve.

Neste mês rodamos mais de 3.200 quilômetros com nosso Chevrolet Onix, e a única aferição de consumo que tivemos foi de álcool na estrada: 11,1 km/l.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 1 mês depois...

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Nosso Chevrolet Onix da Avaliação 365 já está com cerca de 12.500 quilômetros rodados. Desde a última postagem sobre o assunto, um mês atrás, fizemos algumas medições de consumo e também fizemos a primeira revisão do carrinho.

Falemos primeiro do consumo. Neste último mês, fizemos apenas medições na estrada, rodando com gasolina e ficando sempre em uma média de 110 km/h com ar-condicionado ligado. A média foi de 13,0 km/l, um pouco pior do que tínhamos conseguido anteriormente.

Tanques anteriores resultaram em médias de 13,8 e 13,9 km/l, um pouco melhor do que esta última medição. São variações normais, dentro do que se possa esperar, mas de qualquer forma elas mostram que o consumo de um Onix 1.0 é bem pior do que o consumo de um modelo igual mas com motor 1.4, lembrando que na Avaliação NA um Onix LTZ 1.4 chegou a conseguir 16,8 km/l.

Isso faz com que tenhamos uma certa preferência por um modelo com motor maior no segundo modelo que avaliaremos na Avaliação 365, que aliás será comprado em novembro ou dezembro deste ano, conforme forem os lançamentos de modelos de até 40.000 reais até lá.

Além de termos – com um carro 1.4 – um desempenho bem melhor, o consumo ainda será mais interessante. Fica implícito que o carro 1.0 não é um bom negócio, a não ser no valor menor pago na hora da compra.

Revisão de 10.000 quilômetros

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OBS.: Como foi atentamente observado por um leitor que nos enviou um email, o óleo usado não foi da especificação correta. Deveria ser SN ou superior, e foi usado um SL.

Fizemos a revisão de 10.000 quilômetros de nosso Onix 1.0 um pouco acima da quilometragem exata, mas tudo correu suavemente. Deixamos marcas escondidas nas peças, para ver se elas realmente seriam trocadas, e o filtro de óleo foi devidamente substituído.

De acordo com o manual do proprietário do Onix, na revisão de 10.000 km, além de se trocar o óleo do motor e seu respectivo filtro, também tem de ser feitos os seguintes itens:

- Pesquisar possíveis vazamentos no motor e na transmissão;

- Trocar o filtro de combustível;

- Verificar desgaste das pastilhas de freio;

- Inspecionar e regular o freio de estacionamento;

- Inspecionar o nível do fluído de freio;

- Verificar o nível do fluído da direção hidráulica;

- Conferir fixação e possível vazamento dos amortecedores;

- Verificar condição e fixação das juntas e coifas;

- Conferir pressão e desgaste dos pneus, bem como fazer rodízio;

- Inspecionar o funcionamento do sistema do ar-condicionado;

- Pesquisar danos na carroceria ou corrosão;

- Inspecionar condição dos cintos de segurança;

- Analisar posíveis códigos de falha da central eletrônica;

- Inspeção do equipamento de iluminação e sinalização;

- Verificar condição das palhetas e lavá-las, se necessário;

Sabemos que a concessionária não fez todas essas verificações, pois em questão de menos de duas horas o carro passou pela revisão. Seria muito difícil conseguir fazer tudo que a GM manda nesse tempo, ainda mais levando-se em conta que na concessionária em questão apenas um mecânico trabalha em cada veículo, de cada vez. Isso aliás deve ser o padrão nas concessionárias da marca.

O filtro de ar não foi trocado, mas ele realmente não deve ser trocado em uma quilometragem exata, de acordo com o manual da Chevrolet. Ele deve ser verificado, e se não tiver muita sujeira, pode continuar a ser usado. Foi exatamente o caso do nosso carro.

Só que na nota fiscal da concessionária não tínhamos indícios de que tudo foi feito. É claro que itens de verificação manual acabam não aparecendo na nota fiscal, mas ali também não apareceu a troca do filtro de combustível, por exemplo. Sabemos que o item não foi trocado, pois o mesmo anteriormente marcado ainda estava ali. Este item deveria ter sido trocado e não foi.

Logo no dia seguinte, questionamos a concessionária, que indagou o mecânico. Foi então constatado que o item não foi mesmo trocado, que “ele despercebeu isso” e que isso seria feito assim que pudessemos levar o veículo lá. Em seguida o assunto foi resolvido. Então a loja cobrou 25 reais deste componente.

A revisão custou 181 reais sem o filtro de combustível. Com ele, o valor passou a 206 reais, que é um pouco mais do que a Chevrolet indica em seu site que esta revisão deveria custar: 4 x 49 reais, o que dá 196 reais. Foram 10 reais a mais, o que não é tanto, mas de qualquer maneira não é o combinado. E o pagamento foi oferecido para ser feito em no máximo duas vezes no cartão de crédito, não quatro como a GM diz.

Só que o valor total não foi esse. Foi de 226 reais, antes do filtro de combustível ser trocado. Isso porque neste valor foi incluso um kit visibilidade de 45 reais, item que teve sua venda devidamente questionada a nós antes de ser feita a revisão, ou seja, nada de empurroterapia.

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Aceitamos a inclusão do item para avaliar o produto vendido e também seu preço, revelando ele aos nossos leitores em foto e questionando: o que vocês acham, vale o preço pedido? A resposta é óbvia. Um último detalhe: o carro foi entregue sujo, do mesmo jeito que chegou. Custava muito dar uma lavada?

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 4 semanas depois...

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Este mês, na Avaliação 365, trazemos para você a opinião do proprietário de um Volkswagen Gol 1.0 2011 (com pouco mais de 15.000 quilômetros) a respeito do Onix. Deixamos nosso Onix LT 1.0 com ele por um dia inteiro, e depois o entrevistamos para saber suas opiniões.

Explicamos de antemão que se trata de uma pessoa imparcial, que não é fã de Volkswagen nem de Gol, e que sabe ver as qualidades e os defeitos tanto de seu carro quanto do carrinho da Chevrolet. Por isso é que escolhemos ele para essa matéria.

Depois de rodar em torno de 150 quilômetros com nosso Onix (com gasolina na faixa!), um pouco na cidade e um pouco na estrada, ele nos passou o seguinte:

Desempenho

Primeiro perguntou se o Onix era 1.0 também, pois não parecia. O desempenho parece ser ligeiramente superior ao de um carro 1.0. Ressaltou que em arrancadas os dois são similares, no entanto acredita que o Gol tenha uma retomada melhor em segunda marcha, ao sair de cruzamentos ou lombadas.

Suspensão

Achou a suspensão do Onix muito mais macia que do Gol, não tem nem comparação. A diferença chega a ser gritante. A suspensão do Gol é mais firme, não prioriza tanto o conforto quanto o Onix. Ao passar em valetas ou lombadas, no Gol ele precisa reduzir a velocidade e colocar uma segunda marcha, se não a pancada é muito grande. Já o Onix passa mais rápido, até em terceira marcha, sem maiores problemas.

Direção

Acredita que a direção do Onix seja um pouco mais pesada que do Gol, talvez pela largura um pouco maior dos pneus do Chevrolet.

Espaço interno

Outro item similar à suspensão, onde não tem nem comparação. Achou o Onix bem mais espaçoso, tem uma carroceria com mais largura, o que ajuda no conforto por ter mais espaço entre os dois ocupantes dianteiros. A posição de dirigir mais alta também aumenta a boa sensação ao dirigir o Onix. Ele é bem alto, com mais de 1,90 metro de altura, e no Gol o banco do motorista fica em sua posição de máximo recuo, com ele dirigindo. No Onix ainda tinha como o banco ir mais para trás.

Posição de dirigir

Gostou bastante da posição mais elevada de dirigir, acredita que isso faz com que o motorista tenha uma visão mais ampla do que está acontecendo lá fora.

Câmbio

Apesar de ele gostar do câmbio da Volkswagen e saber que ele tem uma fama muito boa de ter engates precisos, gostou mais do câmbio do Onix, pois percebeu que eles são curtos e sem a “raspadinha” característica das trocas de marcha do Gol.

Ar-condicionado

Sobre isso ele não teve como opinar, pois seu carro não tem ar-condicionado.

Nossa conclusão

Temos de concordar com as observações de nosso amigo. Conhecendo o Gol e conhecendo o Onix, podemos reafirmar que os pontos do Chevrolet que se destacam perante o Volkswagen são mesmo a suspensão macia, a cabine mais ampla, e a posição de dirigir. Já pelo outro lado, o Gol tem boas retomadas e uma direção mais leve.

O mês do nosso Onix

Neste mês de abril rodamos em torno de 2.700 quilômetros com nosso Onix, um pouco abaixo do planejado. Mesmo assim já estamos chegando nos 16.000 quilômetros, sem maiores problemas a relatar. O Onix tem se mostrado um carro de qualidade, com boa montagem e sem nada que esquente muito a cabeça de seu proprietário.

Rodamos apenas com gasolina, chegando a uma média de 9,9 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada, sempre com ar-condicionado ligado.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 1 mês depois...

Problemas no marcador de combustível e no MyLink

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Nosso Chevrolet Onix LT 1.0 tem se mostrado um carrinho bem construído, sem problemas mais graves durante nossa Avaliação 365. Apenas comentamos de uma tampa do porta-malas desalinhada aqui, um líquido escorrendo das maçanetas ali, mas nada muito sério. Também tivemos problemas com o engate da ré no modelo, mas isso está mais para uma falha neste câmbio da marca do que uma falha específica do Onix.

Ele continua assim, sem maiores percalços, mas recentemente algumas outras coisas apareceram, fazendo com que a quantidade de problemas deixe de ser mínima para ser, digamos, média. Ainda não podemos classificar o Onix como um carro problemático, mas ele também já não é um modelo impecável neste sentido.

E os problemas que agora apareceram incomodam mais do que os dois anteriores acima citados. O primeiro é o marcador de combustível que não marca tanque cheio no painel. Tudo começou por volta de 12.000 quilômetros rodados, onde uma das 12 marcas digitais que mostram o combustível deixa de acender.

Depois, uns 1.000 quilômetros à frente, mais uma barrinha deixou de acender. Com isso, das 12 marcas, apenas 10 acendiam, indicando que o tanque estava com pouco mais de três quartos, não cheio. A princípio imaginamos que talvez as bombas dos postos de combustível onde estavamos abastecendo estavam desarmando antes da hora.

Já que sempre pedimos para o frentista encher o tanque apenas até o primeiro clique – evitando assim encher demais, derramar, etc – pensamos que isso poderia ter sido a atitude culpada. Então, uma certa vez pedimos para o frentista continuar enchendo, mesmo com os travamentos da bomba.

Ele foi enchendo e olhando no bocal do tanque para se certificar de que não vazasse gasolina por ali. Conseguimos assim colocar 4 litros a mais de gasolina, mas mesmo assim o marcador do painel continuou marcando de maneira errada.

Ou seja, o problema era na bóia ou no marcador, enfim, alguma coisa está errada.

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Travamentos no MyLink

Além do problema no marcador de combustível, nosso Onix LT 1.0 está apresentando alguns travamentos no MyLink. Isso geralmente acontece quando você está ouvindo música e também está com um celular conectado ao sistema via Bluetooth. Então você vai atender uma ligação e o sistema trava, apresentando uma mensagem de erro em inglês na tela.

Agendamos então com a concessionária para que estes problemas sejam verificados, afinal, o carro está extremamente novo e ainda dentro da garantia.

Troca de óleo de 15.000 quilômetros

Fizemos, com quase 16.000 quilômetros rodados a troca de óleo intermediária que tem de ser feita entre as revisões de 10.000 e 20.000 quilômetros. Aceitamos fazer isso na concessionária pois em nossa Avaliação 365 seguimos estritamente o que a montadora diz que deve ser feito, para então avaliar o comportamento do carro e também como as concessionárias da marca atuam.

A troca de óleo foi feita corretamente e verificamos que o filtro de óleo também foi trocado. Só que por isso a concessionária cobrou 184 reais, quase o preço da revisão de 10.000 quilômetros, que custa 196 reais de acordo com a tabela da GM. Só que diferentemente dessa troca de óleo a revisão de 10.000 quilômetros inclui uma revisão em vários aspectos do carro e também a troca do filtro de combustível.

Acreditamos que quase 190 reais por uma troca de óleo é um valor muito alto para o tipo de pessoa que tem um Onix 1.0. Com certeza não é alguém que tem dinheiro de sobra para gastar com revisões caras.

Ou seja, essa troca de óleo foi super faturada, com o óleo 5w30 sendo cobrado a 40 reais o litro na nota fiscal apresentada. Não reclamamos do preço para que nossos leitores fiquem atentos a isso, mas é claro que se essa troca de óleo estivesse sendo feita para um carro particular nosso, questionaríamos o preço antecipadamente, dando tempo de reclamar dos valores antes de o serviço ser feito ou até mesmo faríamos a troca de óleo fora da concessionária.

Consumo

Não estamos tendo muitas alterações no consumo do Onix nestes últimos meses. Sempre que fazemos as médias, chegamos a números entre 9 e 10 km/l na cidade com gasolina e entre 13 e 14 km/l na estrada com o mesmo combustível, rodando sempre a 110 km/l constantes. Não estamos usando álcool pois por aqui este combustível não compensa já faz muito tempo.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 4 semanas depois...

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Levamos nosso Onix 1.0 até uma concessionária da Chevrolet para vermos alguns problemas que nosso carro está dando recentemente. Nada de muito grave, mas itens que devem ser consertados, afinal o carro está na garantia. Duas coisas que nossos leitores já sabem, pois relatamos aqui no último texto nosso da Avaliação 365 são o marcador de combustível que não marca o tanque cheio e também o sistema MyLink que andou dando umas travadas.

Além disso, percebemos um barulho grave quando se esterça o volante até o final do curso, à direita. Isso nunca tinha acontecido antes. A concessionária agendou nosso carro para a segunda-feira da semana seguinte, 9 horas da manhã.

Por volta das 14 horas, ligamos para ver como estava o andamento do serviço. O mecânico falou que o ponto do marcador de combustível demandaria a troca da bóia, mas que como a loja não tinha este item em estoque, seríamos contactados quando a peça chegasse, o que levou quase 30 dias para acontecer.

Sobre o MyLink, foi feita uma atualização do software do sistema, e com isso ficamos algumas semanas sem travamento. Visualmente, a única diferença desta versão atualizada do MyLink para a anterior pode ser vista quando engata-se a ré. Aparece um texto de aviso na tela, sobre câmera de ré. Ou seja, se instalarmos uma câmera de ré, a imagem da traseira do veículo será mostrada neste momento. Mas esse aviso não deveria aparecer, já que o equipamento não está presente.

E nem temos planos de instalar essa câmera. Pelo menos não na concessionária, que pediu absurdos 500 reais pelo equipamento. Depois de algum tempo o MyLink voltou a travar de vez em quando. Já sobre o barulho ao esterçar o volante, o mecânico falou que isso geralmente acontece em Onix, Prisma e Cobalt ao se erguer o carro no elevador, mas que depois de algum tempo melhora.

Estranho ele falar isso, pois nos dias anteriores não tínhamos colocado o carro no elevador, fazia mais de um mês que a revisão de 10.000 quilômetros tinha sido feita. Então ele falou que é normal isso e que depois de alguns dias se resolve.

Mais uma vez um mecânico de concessionária fala besteira para nós. Eles querem se livrar de fazer verificações mais profundas nos carros e acabam dando essas desculpas esfarrapadas.

Revisão dos 20.000 quilômetros

Depois de algumas semanas, chegou a hora da revisão de 20.000 quilômetros no nosso Onix. Levamos ele até uma concessionária da marca, já munidos da informação de que esta revisão deveria custar 4 x R$ 117,00. Aliás, um valor bem alto por uma revisão onde será feito apenas troca de óleo, do filtro de óleo, filtro de combustível e filtro de pólen do ar-condicionado. Nestes momentos acabamos por entender (não fazemos isso) quem nunca faz revisão em concessionária, mesmo perdendo a garantia, para economizar.

Chegando na concessionária, no dia e hora marcados, falo com o responsável da oficina que quero saber qual será o preço da revisão, ele diz que quem passará essa informação é o mecânico encarregado de cuidar do meu carro. Chegando no mecânico, que aliás está com cara de poucos amigos, pergunto o mesmo e ele diz que depois me ligará com um orçamento. Já estamos até acostumados com essas atitudes dos mecânicos, fica claro que eles ganham comissão sobre o que conseguem enfiar nos coitados dos clientes.

Ele liga dizendo que o preço será R$ 868,00. Então eu rebato dizendo que o preço do site da Chevrolet é de R$ 468,00. Então ele diz que esse é o preço da revisão básica, e que nela não estão incluídas muitas coisas. Eu digo que não tem problema, quero apenas a básica. Então ele diz que a básica será apenas óleo, filtro de óleo e filtro de combustível.

Falo pra ele que não, que a básica inclui também o filtro de pólen do ar-condicionado. Ele verifica algumas coisas e vem falando que é melhor trocar o filtro de ar do motor, não o filtro do ar-condicionado. Então eu questiono ele, querendo saber se ele sabe mais do que a Chevrolet, que é quem fabrica o veículo. Ele diz então que tudo bem, que trocará o filtro de pólen.

Ao pegar o carro, no final do dia, vejo que o preço cobrado foi 2 reais mais alto, R$ 470,00. Deixo pra lá, afinal não vou fazer questão de 2 reais. Mas pergunto o que foi trocado e o cidadão me fala que foi o filtro de ar, não o filtro de pólen. Reclamo, dizendo que está tudo errado, que a GM diz que tem que ser diferente.

Então eles justificam comentando que analisaram os dois filtros e viram que o mais necessário era trocar o filtro de ar do motor e não o do ar-condicionado. O raciocínio deles faz sentido, realmente é melhor trocar o que está precisando, mas uma concessionária deveria trocar o que a montadora diz, não o que ela acha melhor. Se fosse o caso, que liguem para o cliente expondo isso e deixando ele escolher.

Uma teoria minha é que o filtro de pólen do ar-condicionado custa mais para a concessionária trocar, por isso fazem essa sacanagem de enfiar o filtro mais barato no cliente. Ou seja, no caso do nosso Onix da Avaliação 365, toda revisão que fazemos aparece algum problema. Ou cobram a mais ou vem trocando coisas que não pedimos ou coisas mais baratas para terem mais lucro.

Bóia do tanque

A bóia do tanque chegou e foi trocada no mesmo dia em que fizemos a revisão dos 20.000 quilômetros. Após sair da concessionária com o carro, tive a impressão de que tinham colocado um pouco de combustível no tanque, pois o indicador digital estava dois pontos mais alto. Mas aí lembrei que isso aconteceu por conta da troca da bóia. Sinal de que a nova está funcionando corretamente, pelo menos por enquanto.

Consumo

Neste último mês, resolvemos andar um pouco com álcool com o nosso Onix, e tivemos média de 11,7 km/l na estrada.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 5 semanas depois...

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Nos últimos meses sempre tivemos vários assuntos importantes para falar nas reportagens mensais da nossa Avaliação 365. Neste mês de agosto, com as coisas mais tranquilas, temos tempo para falar mais do Onix de modo geral. Deixar claro o que estamos achando do popular da GM.

Compramos o Onix em novembro do ano passado, e logo no começo fizemos uma viagem de 2.000 quilômetros com ele até Santa Catarina. As primeiras impressões foram muito boas, com o carrinho sendo visto como espaçoso, com interior moderno e também com um bom nível de ruído para um carro de sua categoria.

Os meses foram passando, analisamos de forma independente se nosso carro estava envolvido em um recall de pneus e rodas, tivemos alguns problemas com o Onix, mas no geral o resultado tem sido satisfatório. No entanto, apenas satisfatório. Não podemos dizer que a atuação do Chevrolet Onix seja louvável, pois com certeza não se imagina um carro com apenas 20.000 quilômetros ter os problemas que nosso Onix teve.

Outro problema crônico que temos visto, e que também foi notado pela revista que tem um teste de longa duração do mesmo modelo é o valor absurdo das revisões em concessionárias. Ao passo que um Toyota Etios, por exemplo, tem revisão mais alinhamento e balanceamento por um valor na casa dos 350 reais, o Onix passa dos 600 reais para os mesmos serviços.

Isso sem entrar em detalhes a respeito da empurroterapia de mecânicos na hora de orçar a revisão, querendo quase 900 reais por uma revisão super simples e nem nos problemas que o carro tem e que a concessionária simplesmente diz que “é assim mesmo”.

Consumo no mês

Este mês o consumo do nosso Onix melhorou um pouco. Conseguimos 14,4 km/l na estrada, o que já é melhor, mas infelizmente muito pior do que alguns modelos 1.0 de três cilindros de nosso mercado, que chegam a 19 km/l. No caso específico do Onix, a compra de um modelo 1.4 é muito mais vantajosa, ainda mais levando-se em conta o alto preço da versão 1.0 completa. Se bem que de vantajosa a compra do Onix hoje não tem mais nada, já que ele sofreu dois aumentos de preços sem nem mesmo ter um ano no mercado.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 1 mês depois...

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Nosso Chevrolet Onix já está com 26.645 km, se aproximando do fim de seu período de teste de um ano aqui no NA. Dentre as pessoas que o usam no dia-a-dia e também aquelas que pegam o carrinho apenas para alguma viagem esporádica, temos pelo menos cinco pessoas. São tanto homens quanto mulheres, e suas idades variam bastante.

Então separamos a matéria deste mês para falar um pouco sobre a opinião que todos tem sobre o Onix. Reunimos a opinião destas pessoas e formulamos respostas concisas que resumem a opinião de todos:

1) Foi uma boa compra? Levando em conta o preço pago e o que o carro tem?

A opinião de todos é que foi uma boa compra, pelo fato de ser um carro macio, confortável, com uma boa posição de dirigir e com tamanho e espaço interno acima daqueles encontrados em vários populares. O preço de compra foi visto como alto. E olha que se pagamos pouco menos de 36.000 reais na época, hoje um Onix idêntico já está custando 38.000 reais, graças aos vários aumentos de preço que o modelo teve. Apesar disso, pessoas amigas e conhecidas dos cinco que usam o Onix sempre comentam que é um carro bonito, e que elas gostariam de ter um. Até mesmo uma proposta séria de compra apareceu. Como a pessoa não conseguiu comprar o carro na época, comentou que quando quisermos vender é pra falar com ela.

2) O que todos tem achado dele no uso diário?

Ele se comporta corretamente para um carro de motor 1.0, mas falta vigor nas arrancadas, especialmente com o ar-condicionado ligado. O Onix é visto como um carro prático e moderno, fácil de estacionar e com boa visibilidade. O silêncio na cabine também foi notado como um destaque.

3) O desempenho é bom?

Para um 1.0, é aceitável. Na cidade ele sofre apenas com quatro ocupantes ou mais. Mas na estrada a situação é um pouco complicada. Em ultrapassagens o condutor precisa pensar bem, dar distância e pisar fundo, levando as trocas de marcha quase no limite. Já para andar em pistas boas e de duas faixas, é mais tranquilo. Se alguém tem dúvidas entre comprar um Onix 1.0 e um 1.4, o de motor maior é uma compra mais inteligente.

4) Consumo médio de 9,5 km/l na cidade com gasolina e entre 13 e 14 km/l na estrada com o mesmo combustível, qual é a sua opinião?

Na cidade todos encaram que é um consumo razoável, já na estrada poderia ser bem melhor. O problema é ser um carro relativamente grande e um pouco pesado, para um motor sub-dimensionado. Ainda mais depois de sabermos que um Fox BlueMotion ou um HB20 1.0 fazem 18 a 19 km/l na estrada, a insatisfação com o consumo é clara.

5) Tem cumprido bem com o objetivo do carro?

Sim, apenas para os ocupantes do banco traseiro com 1,80 metro de altura ou mais é que o espaço é um pouco apertado. Mas o conforto foi visto como acima da média no segmento.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 4 semanas depois...

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Nosso Chevrolet Onix LT 1.0 da Avaliação 365 já está com 28.873 km rodados, o que indica que chegaremos aos 30.000 km alguns dias antes de 9 de novembro, o dia que marcará 365 dias em que estamos com o popular da GM em nossa garagem.

Consumo

Neste mês, rodamos bastante com ele na estrada usando álcool, e percebemos que a média com este combustível tem voltado ao que conseguíamos no início da avaliação. No mês de fevereiro chegamos a marcar 11,1 km/l com álcool na estrada, mas depois este consumo caiu para 10,3 km/l. Agora melhorou um pouco, marcando 10,7 km/l de média no mês, mas ainda é um consumo alto para um carro 1.0.

Na cidade, o consumo tem continuado na faixa de 8 km/l com álcool e entre 9,5 e 10 km/l com gasolina, o que é mais gastão do que outros populares mas não tão ruim quanto as médias do Onix na estrada, lugar onde ele consome bem mais que outros modelos da mesma categoria.

Preços do Onix

Ainda falando de Chevrolet Onix, é interessante perceber que um Onix LT 1.0 completo com MyLink e pintura metálica como o nosso, que pagamos R$ 35.840 logo no lançamento, em novembro do ano passado, hoje tem custo de R$ 38.490, um aumento de R$ 2.650, o que mostra que o aumento do Onix LT não é de apenas R$ 1.300 como mostramos, e sim maior quando se escolhe equipamentos opcionais e pintura metálica.

O MyLink, por exemplo, subiu de R$ 1.200 para R$ 1.300 nesta versão do Onix. O aumento da tabela vai até um certo ponto, e o consumidor não percebe que o modelo aumentou muito mais se levamos em conta itens opcionais.

Se na época o Chevrolet Onix já era um tanto caro para um popular 1.0, hoje seu preço está muito salgado. No próximo mês traremos uma matéria completa fazendo o desfecho de nossa Avaliação 365 com o Onix e mostrando nossa opinião a respeito dos vários aspectos do carrinho.

Fonte: Notícias Automotivas

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  • 5 semanas depois...

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Depois de 30.000 quilômetros rodados, chegamos ao final da nossa primeira Avaliação 365, feita com um Chevrolet Onix LT 1.0. O veículo foi comprado em 9 de novembro de 2012, por R$ 35.890. Neste valor o modelo veio equipado com todos os equipamentos possíveis para essa versão mais a pintura metálica.
 
Na época, o modelo era visto como o responsável por uma revolução no segmento dos carros populares, juntamente com o Hyundai HB20, afinal entregava mais espaço que a média, conforto ao rodar, bancos macios, design moderno e também alguns acessórios que geralmente não viamos nos modelos 1.0, como a central MyLink… essa avaliação tinha tudo para ser ótima e não apresentar muitos percalços. Mas não foi exatamente o que notamos.
 
Começamos nossa avaliação com uma viagem de 2.000 quilômetros até Santa Catarina, onde percebemos várias qualidades do Chevrolet Onix. Ele se mostrou um carro silencioso, confortável e com um fôlego razoável para um carro 1.0. Mas depois vieram alguns problemas, como revisões caras e defeitos que de maneira alguma deveriam acontecer em um carro tão novo e tão pouco rodado, ainda mais se considerando que a maior parte da quilometragem, em torno de 70%, foi feita em estradas.
 
Abaixo falamos do Onix dividindo nossas impressões em tópicos, e assim faremos na conclusão de todos os modelos que passarem por nossa Avaliação 365.
 
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Motor/câmbio
 
O motor 1.0 do Onix não é aquele primor de modernidade, se trata daquele motor da Família I que existe a mais de 20 anos em nosso mercado. Atualizado, ele ficou um pouco mais leve e agora tem até 80 cavalos. Mas seu funcionamento é de certa forma suave. O câmbio tem engates razoavelmente precisos, e a alavanca um pouco mais curta que de outros modelos da Chevrolet ajuda na hora das trocas.
 
Desempenho
 
O desempenho é aquele esperado de um carro 1.0, em certas horas inferior a este nível. Junte a isso o fato de que o Onix pesa mais de 1.000 quilos em todas as suas versões e verá que se trata de um carro que exige paciência no uso diário. Dentro da cidade isso não é notado tão facilmente, acontece mais quando temos quatro ou cinco pessoas a bordo e o ar-condicionado está ligado. Na estrada a situação fica pior. Em estradas com muitas subidas e descidas, como acontece em Minas Gerais, o popular perde o fôlego rapidamente se tivermos mais de duas pessoas dentro, então constantes trocas de marcha são necessárias. As rotações do motor ficam muito altas andando a 110 km/h, como é comum em modelos 1.0. Compramos essa unidade 1.0 pois no segmento dos populares são muitas pessoas que compram carros com motor “mil”. Mas para uso pessoal teríamos escolhido um 1.4, sem a menor dúvida.
 
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Consumo
 
O consumo do Onix é alto. Como sabemos, peso alto, carroceria volumosa e motor 1.0 não combinam. Assim que compramos o carro marcamos 8,7 km/l com gasolina na cidade, com ar-condicionado ligado o tempo todo. Depois, com o passar do tempo, notamos que este consumo melhorou um pouco, ficando na casa dos 9,5 km/l. Mas ainda assim é um consumo ruim, visto que o carro é usado na cidade muitas vezes sem ar-condicionado ligado (aqui na região o clima é frio no inverno). Na estrada, a mesma coisa: ficamos muito longe das marcas de 18 ou 19 km/l conseguidas pelos populares mais econômicos de nosso mercado e não passamos dos 14 km/l. É uma diferença muito grande.
 
Suspensão
 
O Onix 1.0 tem uma suspensão macia, que te satisfaz em uma tocada tranquila mas que assusta um pouco quando o motorista quer andar um pouco mais rápido. Mas isso não é muito um problema pois andar rápido com carro 1.0 é algo que não acontece com muita frequência. Na estrada, percebemos uma boa estabilidade graças ao entre-eixos longo e também aos pneus um pouco mais largos.
 
Ruído interno
 
Nas primeiras centenas de quilômetros rodados com um Onix novo o motorista se surpreende ao perceber um nível de ruído de carro de categoria superior.
 
Serviços em concessionária
 
As concessionárias fazem os serviços corretamente. Marcamos as peças a serem trocadas e elas sempre foram substituídas, nunca tentaram nos enganar neste ponto. Mas o papel da concessionária acabou se resumindo a isso. Parece que elas não sabem fazer nada além do programado. As concessionárias Chevrolet não resolvem problemas sobre os quais os proprietários reclamam. Nas revisões que fizemos com o Onix, sempre reclamamos de problemas do carro, e nessas ocasiões ou o mecânico autorizado diz que não conseguiu reproduzir o problema (não é verdade) ou ele diz – acredite se quiser – que “é assim mesmo”. O problema do cheiro de gasolina dentro do carro também não foi resolvido.
 
Preço das revisões
 
Este ponto foi criticado em algumas reportagens de nossa Avaliação 365. As concessionárias Chevrolet fazem uma empurroterapia bem forte, oferecendo serviços desnecessários que levam a revisão a custar mais do que o dobro do valor oficial da Chevrolet. Vimos a revisão de 20.000 quilômetros ser oferecida por quase R$ 900. Mas este não é o único problema. Para um carro popular, o Chevrolet Onix tem revisões bem caras. Elas sempre ficam acima dos R$ 400, o que é muita coisa para quem tem um carro 1.0 na garagem e convenhamos: é muita coisa apenas para trocar óleo e um filtrinho aqui ou outro ali. A marca não pode reclamar que a grande maioria dos veículos comprados não fazem sequer uma revisão em concessionária.
 
Qualidades
 
As principais qualidades do Onix são: baixo nível de ruído interno, espaço para os ocupantes e suspensão macia. O sistema MyLink, apesar de apontado como uma central super simples por nossos leitores, é bem interessante para um carro do preço do Onix. Os faróis que se acendem quando destravamos o alarme também é uma boa adição a um modelo deste segmento.
 
Defeitos
 
Não gostamos do consumo alto, do desempenho fraco e também do carro ter apresentado muitos problemas, conforme você vê abaixo.
 
Problemas apresentados
 
1.945 km – Escape fazendo um barulho diferente, parece que o silencioso está furado
2.265 km – Tampa do porta-malas com barulho
3.576 km – Maçanetas externas com um líquido escuro escorrendo (problema não resolvido)
4.321 km – Ré ruim de engatar (este é um problema crônico de modelos 1.0 da marca)
10.521 km – Revisão de 10.000 km feita – concessionária não troca filtro de combustível
12.657 km – Marcador digital de combustível não mostra tanque cheio, mesmo enchendo até a boca
14.932 km – Sistema MyLink trava completamente, aparecendo uma mensagem de erro, mas logo em seguida volta ao normal
15.491 km – Barulho na dianteira ao esterçar o volante (problema não resolvido)
20.345 km – Revisão de 20.000 km feita – orçamento muito acima do preço de tabela da GM
24.512 km – Volta o barulho ao esterçar o volante
26.790 km – Cheiro muito forte de gasolina dentro do carro sempre que o tanque está acima da metade (problema não resolvido)
28.933 km – Faróis apagam durante condução, necessário parar o carro e desligar tudo
29.014 km – Faróis apagam novamente, mas voltam a funcionar em seguida
30.000 km – Revisão de 30.000 km feita – problema do cheiro de gasolina não foi resolvido
 
Como se percebe, a lista acima é bem ampla. Você pode ver maiores informações no histórico do Onix. Foram nada menos que 13 ocorrências em 30.000 quilômetros, ainda por cima em um carro muito bem tratado e usado na maior parte do tempo nas estradas, em velocidades permitidas por lei. Os primeiros problemas sumiram milagrosamente. Não notamos mais nenhum barulho no escapamento nem na tampa do porta-malas. E dizemos “milagrosamente” pois as concessionárias visitadas na época não tinham resolvido o problema.
 
As maçanetas externas com um líquido escuro escorrendo continuam com este problema até hoje. A ré continua ruim de engatar, e quando esterçamos o volante, ainda temos barulhos estranhos na suspensão dianteira. Este problema da suspensão, o mecânico teve a cara de pau de dizer que é assim mesmo ANTES de sequer mexer no carro. O MyLink continuou travando, mesmo depois de feita uma atualização no seu sistema, e o marcador de combustível voltou a marcar corretamente após a troca da bóia.
 
O cheiro forte de combustível com o tanque cheio continuou, mesmo com pedidos nossos de uma verificação sobre isso na revisão dos 30.000 quilômetros. Mais uma vez as concessionárias da marca mostram que não se importam muito com problemas que tem de ser resolvidos em garantia.
 
E fora isso temos algo muito esquisito que aconteceu apenas alguns dias atrás. Os faróis do Onix se apagaram, sem motivo aparente. Tivemos de encostar o carro, desligar o motor, desligar todas as luzes e ligar de novo. Aí perguntamos: e se isso acontece em uma estrada, com chuva, e o veículo fazendo uma curva?
 
Conclusão
 
A conclusão que tiramos é que o Onix tem suas qualidades, mas hoje para nós ele não é nem de perto o carro que imaginávamos no começo da avaliação. Ele tem sim suas qualidades, está acima de populares mais antigos no mercado, mas infelizmente ele se mostrou um carro com desempenho fraco, consumo alto, vários problemas estranhos e uma rede de concessionárias que não resolve nada. Acaba não sendo um bom negócio. Ainda mais se levamos em conta os sucessivos aumentos de preço do Onix nos últimos meses, elevando o preço do modelo que compramos de R$ 35.890 para mais de R$ 38.000. Já a versão LT com motor 1.4 tem um conjunto melhor, com desempenho satisfatório e também consumo ótimo, como atestamos quando avaliamos o Onix 1.4.
 
Venda/Avaliação de mercado
 
Este Chevrolet Onix não será vendido agora. Ele continuará sendo usado por algumas pessoas de nosso relacionamento por um certo tempo. Mas mesmo assim, pesquisamos qual é o valor dele de mercado neste momento e percebemos que carros da mesma versão, com o mesmo pacote de equipamentos e com a mesma quilometragem estão sendo vendidos por algo em torno de R$ 31.000. Para entregarmos ele em alguma concessionária ou loja de venda de carros o valor oferecido fica na casa dos R$ 26.000 a R$ 27.000.
 
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