Novo Renault Sandero 2015 Herda A Identidade Global Da Marca E Incorpora Modernidades Para Crescer No Brasil


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Desde que foi lançado, em 2007, o Renault Sandero desenvolveu uma trajetória interessante. O design da “versão hatch” do sedã compacto Logan foi desenvolvido no Renault Design América Latina, em São Paulo – o que deu ao Brasil a prerrogativa de realizar o lançamento mundial do modelo.

 

Na Europa, o Sandero é vendido com a marca Dacia, fabricante romena que criou o Logan e que é controlada pela Renault. Por aqui, o hatch não demorou a se tornar o veículo mais vendido da marca do losango – foram mais de meio milhão de unidades nesses sete anos.

 

Agora, a nova geração do hatch chega às 275 concessionárias brasileiras da Renault. Traz o atual visual global da marca, criado pelo designer Laurens van den Acker, e incorpora algumas tecnologias. A meta é crescer expressivamente no segmento responsável por mais de 50% das vendas de carros no país: o de hatches compactos.

 

Depois da apresentação da nova geração do Logan no Brasil, em novembro do ano passado, criou-se a expectativa pelo novo Sandero – o que não abalou as vendas do hatch, que se manteve entre os 10 carros de passeio mais vendidos do país. Suas vendas embalaram a Renault a atingir os inéditos 7% de “market share” em junho.

 

Em termos estéticos, o novo Sandero traz o atual “family face” mundial da Renault, já apresentado no Brasil com o Clio, no final de 2012, e o Logan. Lá está o grande logo na parte central da grade frontal, com os frisos cromados que se estendem até os faróis.

 

No perfil, permanece a linha de cintura elevada e a principal mudança aparece apenas no modelo topo de linha: a incorporação da luz de seta às carenagens dos espelhos externos. Já na traseira, as lanternas foram redesenhadas – agora lembram os conjuntos óticos traseiros dos concorrentes Volkswagen Gol e Chevrolet Onix. E os para-choques traseiros ficaram mais volumosos.

 

Por dentro, o painel foi reestilizado. Mas a novidade mais vistosa do novo Sandero é opcional, inclusive na versão “top” Dynamique. Trata-se do Media Nav 1.2, que é como a Renault chama a nova central multimídia que oferece GPS, sistema de som, Bluetooth e as funcionalidades “verdes” Eco-Coaching e Eco-Scoring, que dão orientações e dimensionam a economia de combustível. Sua interface é uma tela touchscreen de sete polegadas.

 

Em termos de motores, poucas novidades. Os propulsores 1.0 16V e 1.6 8V, de uma família que a Renault chama de Hi-Power, são basicamente os mesmos. Preservam até o tanquinho de gasolina para partidas a frio, indefectíveis nos primeiros modelos flex e já abolidos em alguns compactos concorrentes.

 

O 1.0 16V, que estreou em 2012 no Clio e é oferecido também no novo Logan, fornece potência máxima de 80/77 cv e 10,5/10,2 kgfm, com etanol/gasolina, e dá ao novo Sandero a nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que classifica os automóveis de acordo com o consumo. Já o 1.6, também partilhado com o Logan, libera 106/98 cv e 15,5/14,5 kgfm, respectivamente com os combustíveis vegetal e fóssil.

 

Dentro da lógica de reforçar a competitividade, a Renault não aumentou os preços de tabela do Sandero. Começam na versão básica 1.0 16V Autentique de R$ 28.990, que traz direção hidráulica, volante com regulagem da altura, ar quente, desembaçador do vidro traseiro, brake light, retrovisor com regulagem interna, aberturas internas do porta-malas e reservatório de combustível, além dos agora obrigatórios airbags frontais e ABS.

 

Passam pelas intermediárias Expression com o mesmo motor 1.0 16V, por R$ 34.990, ou com motor 1.6 8V, oferecida por R$ 38.590. A “top” Dynamique 1.6 8V custa R$ 42.390, mas já vem com ar-condicionado, rádio CD/MP3/USB/Bluetooth, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas das portas, alarme perimétrico, computador de bordo, retrovisor e maçanetas externas na cor carroceria, coluna B com acabamento em preto, rodas em liga leve, faróis de neblina, vidros elétricos traseiros, piloto automático, luzes indicadoras de direção nos retrovisores, comando elétrico dos retrovisores e volante revestido em couro. Media Nav 1.2 e sensor de estacionamento são opcionais nas versões Expression e na “top”. Já o ar-condicionado automático só é oferecido como opcional na Dynamique.

 

A Renault preferiu não projetar números de vendas para o novo Sandero, mas espera que, em breve, ele se posicione entre os três primeiros do segmento. Para desalojar o Onix da atual terceira posição entre os hatches, o Sandero teria de vender mais do que as 11 mil unidades que o compacto da Chevrolet emplacou em média em 2014. Otimistas 38% acima das 8 mil unidades mensais vendidas esse ano pelo Sandero antigo.

 

Primeiras Impressões – Sandero 1.6 8V Dynamique – Forças em equilíbrio

 

Florianópolis/SC – Por fora, as alterações efetivamente deram ao renovado compacto da Renault um aspecto mais contemporâneo. E por dentro, o padrão de acabamento do hatch da Renault aparenta um “upgrade” em termos de qualidade, com revestimentos de melhor aspecto e arremates corretos. As novas cores e texturas nas padronagens dos bancos reforçam a ideia geral de modernização do ambiente.

 

O espaço interno – proporcionado pelo bom entre-eixos de 2,59 m – e o porta malas, de 320 litros, continuam os maiores da categoria de hatches compactos. O bagageiro, por sinal, agora tem comando interno de abertura. A versão avaliada, a topo de linha 1.6 8V Dynamique, é bem equipada para um hatch compacto e ainda incorpora grade inferior tipo colmeia e molduras cromadas nos faróis de neblina. Outra novidade do Sandero mais caro é o controlador/limitador de velocidade. E o modelo avaliado também trazia os opcionais de ar digital, Media Nav 1.2 e sensor de estacionamento. Ou seja, era um Sandero “com tudo em cima”.

 

O Sandero 1.6 sempre teve um conjunto mecânico interessante. Aparentemente, nada se perdeu nessa nova geração – mesmo porque, a parte mecânica foi pouco alterada. Com etanol, o motor oferece 106 cv em 5.250 rotações e 15,5 kgfm em 2.650 giros, o que dá ao modelo de 1.055 kg – o peso não mudou em relação ao 1.6 antigo – capacidade de ganhar velocidade de forma consistente e se deslocar agilmente, seja no trânsito urbano ou nas estradas.

Como 85% do torque está disponível já a partir das 1.500 rpm, as arrancadas e ultrapassagens podem ser feitas de forma elegante, sem esbaforir em demasia o trem de força. A Renault fala em aceleração de zero a 100 km/h em 11 segundos, com etanol no tanque. Apesar da sutileza das alterações estéticas, o novo Sandero ainda obteve benefícios em termos aerodinâmicos: caiu de 0,38 cx para 0,35 cx.

 

O câmbio manual permanece o mesmo, com engates corretos. O Sandero agora é equipado com indicador de troca de marchas, que sugere ao motorista quando deve reduzir ou aumentar a marcha para economizar combustível. Já a versão automática dessa nova geração foi abolida. Dará lugar a uma automatizada de cinco marchas, que ainda não está disponível, mas deve chegar às concessionárias até setembro.

 

Nas curvas da ilha onde fica a capital catarinense, o conjunto suspensivo do novo Sandero mostrou que não perdeu eficiência. Segundo a Renault, a bitola dianteira aumentou 33 mm e a traseira está 25 mm maior. Na versão Dynamique, a suspensão traseira é complementada por uma barra estabilizadora.

 

O modelo testado transmitiu uma percepção de robustez e dava confiança ao motorista para entrar de forma até agressiva em trechos sinuosos, sem aparentar instabilidade. Sempre que exigidas – Florianópolis é infestada de quebra-molas, muitos não sinalizados –, as frenagens bruscas se apresentaram eficientes e equilibradas. E o isolamento acústico também aparenta evolução – aliás, como ocorre com o novo Sandero como um todo.

 

Notícia retirada do NA: http://www.noticiasautomotivas.com.br/novo-renault-sandero-2015-herda-a-identidade-global-da-marca-e-incorpora-modernidades-para-crescer-no-brasil/

 

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Ficha técnica – Renault Sandero 2015

 

Motor 1.0 (1.6): A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 999 cm³ (1.598 cm³), com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.

 

Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.

 

Potência máxima: 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol a 5.750 rpm (1.0) e 98 cv com gasolina e 106 cv com etanol a 5.250 rpm (1.6).

 

Torque máximo: 10,2 kgfm com gasolina e 10,5 kgfm com etanol a 4.250 rpm (1.0) e 14,5 kgfm com gasolina e 15,5 kgfm com etanol a 2.850 rpm (1.6)

 

Diâmetro e curso (1.0): 69 mm x 66,8 mm. Taxa de compressão: 12,0:1.

 

Diâmetro e curso (1.6): 79,5 mm x 80,5 mm. Taxa de compressão: 12,0:1.

 

Suspensão: Tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais. Barra estabilizadora na versão Dynamique. Traseira semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora. Não oferece controle de estabilidade.

 

Pneus: 185/65 R15.

 

Freios: Dianteiros com discos sólidos de 259 mm de diâmetro. Traseiros com tambores de 178 mm de diâmetro com direção mecânica. Dianteiros com disco sólido de 259 mm de diâmetro. Traseiros com tambores de 203 mm de diâmetro com direção hidráulica.

 

Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,06 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,53 m de altura e 2,59 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais.

 

Peso: 1.013 kg (1.0) e 1.055 kg (1.6), em ordem de marcha.

 

Capacidade do porta-malas: 320 litros.

 

Tanque de combustível: 50 litros.

 

Produção: São José dos Pinhais, Paraná.

 

Itens de série:

 

Authentique 1.0: pré-disposição para som, ar quente, direção hidráulica, retrovisores com regulagem interna, volante com regulagem de altura, abertura interna do tanque de combustível e do porta-malas, indicador de troca de marcha, relógio, indicador do reservatório de partida a frio, para-sol do passageiro com espelho, porta-copos dianteiro, revestimento completo do porta-malas, calotas de 15 polegadas com pneus 185/65 R15, airbags frontais, bloqueio de ignição por “transponder”, brake-light, desembaçador traseiro, freios ABS com EBD e trava para crianças nas portas traseiras.

 

Preço: R$ 28.990.

 

Opcional: ar-condicionado.

 

Expression 1.0 e 1.6: adiciona rádio com CD-Player, MP3, 2DIN, USB, entrada auxiliar e Bluetooth, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, comando de abertura das portas por radiofrequência, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, computador de bordo com seis funções, iluminação do porta-malas e do porta-luvas, para-sol do motorista com espelho, porta-copos traseiro, difusores de ar laterais cromados, maçanetas externas na cor da carroceria, maçanetas internas, manopla do câmbio e frisos na grade dianteira cromados, retrovisores na cor da carroceria, alarme perimétrico, alças de segurança no teto, apoios de cabeça dianteiros reguláveis em altura e travamento automático das portas a 6 km/h.

 

Preço: R$ 34.990 (1.0) e R$ 38.590 (1.6).

 

Opcionais: Sistema Media Nav 1.2 com Eco-Coaching e Eco-Scoring e sensor de estacionamento.

 

Dynamique 1.6: adiciona retrovisores elétricos com setas integradas, vidros traseiros elétricos, banco traseiro com encosto rebatível 1/3 – 2/3, bolsas integradas na parte traseira dos bancos dianteiros, indicador de temperatura externa, piloto automático, molduras dos faróis de neblina e medidores do painel de instrumentos cromados, proteção de soleira nas portas dianteiras, volante revestido em couro, rodas de liga leve com 15 polegadas, três apoios de cabeça traseiros reguláveis em altura e faróis de neblina.

 

Preço: R$ 42.390.

 

Opcionais: Sistema Media Nav 1.2 com Eco-Coaching e Eco-Scoring, ar-condicionado automático e sensor de estacionamento.

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Toda concorrência é bem vinda para movimentar o mercado.

A renault quer pegar o terceiro lugar de vendas do Onix, vocês acham que ela consegue?

 

Lembrando que esses preços são sem o opcional concorrente do MyLink e afins, então não sabemos quanto ele custa e como se sai.

 

Também gostei do carro, vamos ver como se sai nas avaliações e em vendas...

 

Se alguém conhecer um dono, pergunta a opinião e posta aqui pra gente.

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